POR QUE COM O MST NINGUÉM PODE? NEM A POLÍCIA, NEM A JUSTIÇA NEM O EXECUTIVO?

Fortaleza - CE, 20 de abril de 2010.

Edição nº 204

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O MST é um movimento social ou político? Ou é um movimento político-social?

Por que o MST tem tanta força?

Por que ele não é pessoa jurídica e tem tanto poder de barganha?

Por que os governadores aceitam negocia com o MST?

Por que o MST fecha ruas e avenidas e a polícia nada faz?

Por que o MST quebra, destrói propriedades privadas e públicas e ninguém faz nada?

Por que Lula apóia tanto o MST?

Como o MST tem dinheiro para comer, alugar ônibus, comprar camisas e se manter?

Como o MST é tão poderoso?

Quem pode responder à estas questões?

Por que Cid Gomes atende aos pedidos do MST?

Por que a polícia libera os carros apreendidos do MST?

Por que o MST está fora do alcance da longa manus da Justiça brasileira?

Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS DIREITOS HUMANOS
Editor-Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br


REPORTAGEM-PROVA:

Protesto

MST acampa em frente ao Palácio Iracema

20/4/2010

Estimativa do MST é de que 20% da safra de milho, no Estado, já foram perdidos, o que preocupa os agricultores

Um grupo de cerca de 350 pessoas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) acamparam, na manhã desta segunda-feira, em frente ao Palácio Iracema para reivindicar uma solução do Governo do Estado para a “seca verde” (a paisagem é verde, mas as plantações não apresentam sustentabilidade) que atingiu muitos municípios do Interior.

De acordo com lideranças do MST no Ceará, 20% da safra de milho já foram perdidos e um laudo técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão do Ceará (Ematerce) já teria apontado 90% de perda da safra total. “Queremos uma solução urgente para esse problema, porque muitas famílias não têm outra opção de renda. Vamos ficar aqui na sede do governo até sermos recebidos pelo governador Cid Gomes”, disse o membro da direção estadual do MST Marcelo Matos.

Como Cid Gomes estava cumprindo agenda de compromissos em Sobral, os integrantes do MST foram recebidos pelo chefe do gabinete do governador, Almircy Pinto.

A manifestação faz parte da Jornada Nacional de Luta do MST realizada em 17 Estados do Brasil e que lembra o massacre dos trabalhadores rurais- sem terra em abril de 1997, quando 19 pessoas morreram no município de Eldorado dos Carajás, no sul do Pará.

A pauta de reivindicação do trabalhadores inclui além de uma solução para a “seca verde”, encaminhamentos para questões como a criação de oito escolas do ensino médio e dez de ensino fundamental em acampamentos, além do pagamento antecipado do seguro-safra no valor R$100,00 em cinco meses e a criação de centos integrados de cultura, esporte e trabalho para a juventude.

Um ônibus transportava as outras lideranças da manifestação e integrantes do MST que ocuparam uma fazenda de 500 hectares, no Conjunto José Walter, foi detido pela Polícia Rodoviária Estadual, em Messejana. Por telefone, os integrantes que estavam no Palácio do Governo negociaram com o secretário Executivo de Desenvolvimento Agrário do Estado, Wilson Brandão, a liberação do veículo.

Somente no início da tarde uma comissão foi recebido por Almircy Pinto. A assessoria de imprensa da Casa Civil informou que ainda nesta semana, uma comissão do MST será recebida no Palácio Iracema.