segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

PRESIDENTE LULA, O HAITI É AQUI

Fortaleza - CE, 15 de fevereiro de 2.010.


Edição nº 19


O presidente Lula procura cada vez mais o reconhecimento internacional, e por isto age como extrema benevolência - usando o dinheiro do povo brasileiro - , para perdoar dívidas de outros países, emprestar dinheiro, e agora, enviando toneladas de comida ao Haiti.

O apoio humanitário entendemos que seja uma necessidade, não só em relação aos países mas de cidadão à cidadão, contudo, o governo federal brasileiro deve empenhar-se para resolver logo, de forma urgente os problemas do povo brasileiro, que não tem casa própria, passa miséria, não tem saúde e educação pública de qualidade, que vive assolada pela violência e criminalidade, - apesar de ter a realidade pintada e camuflada pelos "marqueteiros milionários" - , porque não adianta posar de estadista humano se ao descer do avião, encontrará pessoas famintas e miseráveis, porque, senhor presidente, para muitos descamisados, o HAITI É AQUI.


Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br


MATÉRIAS SOBRE A MISÉRIA QUE ASSOLA O POVO BRASILEIRO:


1) PESQUISA IBGE (18/5/2006) - Fome atinge 17% das crianças no Nordeste

18/5/2006

Rio - Cerca de 14 milhões de pessoas convivem com a fome no País e mais de 72 milhões de brasileiros estão em situação de insegurança alimentar - ou seja, dois em cada cinco brasileiros não têm garantia de acesso à alimentação em quantidade, qualidade e regularidade suficiente.

As informações foram divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte de uma pesquisa inédita no País sobre segurança alimentar.

A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar revela um cenário perverso para os domicílios com crianças e aqueles que se declararam pretos ou pardos.

Em todo o País, metade dos meninos e meninas até os 4 anos de idade encontra-se em situação de risco alimentar leve, moderado ou grave.

No nível mais baixo da tabela, há 1,5 milhão de crianças convivendo com a falta de alimentos, número que representa 10,3% da população brasileira nesta faixa etária.

Nas regiões Norte e Nordeste do País, a situação é ainda pior, com cerca de 17% das crianças com menos de 5 anos de idade em situação de insegurança alimentar grave, em comparação com os 5,3% no Sul e Sudeste e 5,7% no Centro-Oeste.

Dos 13,9 milhões de brasileiros que vivem de perto a realidade da fome, mais de 10 milhões são pretos ou pardos (72,4%), uma diferença significativa diante dos 3,8 milhões que se declararam brancos (27,3%) e sofrem com a falta de alimentos.

Enquanto para a população negra a proporção dos que não têm nenhum tipo de preocupação com alimentação nem sequer atinge a metade (47,7%), para os brancos o índice de segurança total chega a 72%.

Três em cada quatro pessoas que convivem com a fome moram em domicílios onde a renda per capita mensal não ultrapassa meio salário mínimo, o equivalente a R$ 4,30 por dia.

O número de moradores também representa forte impacto.

Enquanto a proporção de moradias com insuficiência moderada ou grave situa-se em um nível próximo a 15% nos domicílios com até três pessoas, nas residências com sete ou mais chegou a 42,8%.

Nos domicílios com pelo menos um morador com menos de 18 anos, a proporção de mulheres em situação de insegurança alimentar moderada ou grave chegou a 28,4%, ante 19,8% para os homens.


2) A dimensão da pobreza, da fome e da desnutrição no Brasil por CARLOS AUGUSTO MONTEIRO.


3) "Garapa" mostra a fome no Nordeste do Brasil "sem filtro intelectual".

BRASILEIRO, UM POVO OPRIMIDO MAS SATISFEITO ENQUANTO TIVER CIRCO E PÃO!

Fortaleza - CE, 15 de fevereiro de 2.010.

Edição nº 18

O Brasil é uma pais que só Freud explica, porque o povo se sente órfão, oprimido pelos impostos, taxas, contribuições cobrados, ou melhor, tomados pelo governo, é como se ainda vivesse em cativeiro, pois trabalha 5 meses por ano só para pagar os impostos, só para tentar saciar a sede do "leão", sem dele receber nada em troca, isto mesmo, NADA, porque tem que pagar para estudar, para ter plano de saúde, para ter segurança, e assim por diante.

O povo brasileiro não se sente em casa, se sente como um extrangeiro numa terra distante, tendo que sustentar um patrão desumano, cruel, sem dele nada receber.

A população por outro lado, tem sua parcela de culpa, porque em todas as eleições deixa-se enganar, e, contenta-se com muito pouco, basta um carnaval, uma semana santa, um feriado imprensado, uma balada, um forró no fim de semana que tudo volta ao normal, suas angústias se desvazem, se sentem revigorados, satisfeitos, felizes, com o "circo e com o pão".

Até o carnaval de 2010 veio com os preços "salgados", o que poderia ser capaz de cordar o folião (que é um pai/mãe de família, ou seja, um proletariado oprimido) deste estado de dormência, de sonolência social, passando a encarar a realidade, que ele nada mais é que um provedor do Estado brasileiro.


Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
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sosdireitoshumanos@ig.com.br


Inflação do carnaval será salgada para os foliões

10/02/2010 - 18:13
Agência Brasil
Os foliões brasileiros vão pagar mais caro este ano pelos produtos e serviços ligados ao carnaval, afirmou nesta quarta-feira (10) o economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Os produtos e serviços demandados no carnaval acumularam de fevereiro de 2009 a janeiro de 2010 um aumento médio de 4,97% em relação ao ano anterior, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 4,42%. O que tem pressionado o carnaval deste ano são serviços que já vinham aquecidos de um período anterior crise internacional, disse o economista.

Braz destacou que o folião, ao buscar mais por serviços como a alimentação fora de casa e o consumo de bebidas alcoólicas no período carnavalesco poderá pagar mais. "Então, em relação ao ano passado, chope e cerveja subiram 9,57%. E os aumentos podem não parar por aí. Porque exatamente no feriado, como a demanda é muito aquecida, pode ser que o folião ainda encontre aumentos superiores a esse percentual.

O mesmo ocorre em relação a bares e restaurantes. Tentar fazer um lanche ou uma pequena refeição no carnaval vai custar 6% ou 7% mais caro. Tal situação vai fazer o carnaval de 2010 ser mais caro do que o de 2009, justamente porque nós captamos aumentos acima da inflação média. O folião vai ter que desembolsar um pouco mais em relação ao carnaval do ano passado para curtir os dias de folia.

Dentre os itens pesquisados pela FGV, o maior aumento observado nos últimos 12 meses foi o do álcool combustível (27,33%), devido quebra da safra de açúcar na Índia. O mercado mundial passou a demandar mais açúcar brasileiro. Isso fez com que aumentasse o preço do açúcar, como o do álcool combustível e o de bebidas destiladas também, que subiram, no período, 13,65%, explicou o economista.

Apesar de não pesquisar diretamente fantasias de carnaval, a FGV apurou que tecidos subiram mais do que a inflação, atingindo alta de 5,48%. Já os aviamentos para costura e mão de obra de costureiras ficaram abaixo do IPC, com 4,29% e 3,49% de aumento, respectivamente.