sexta-feira, 21 de maio de 2010

Envie hoje mesmo seu currículo para o Senado solicitando uma vaga de funcionário fantasma

Fortaleza - CE, 21 de maio de 2010.

Edição nº 249


Será que há mais vagas de funcionários fantasmas no Senado? Por via das dúvidas sugerimos que todo aquele que estiver desempregado que envie seu currículo solicitando uma vaga de "empregado fantasma", porque lá o salário é fenomenal!






Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS DIREITOS HUMANOS
Editor-Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
Especialista em Psicologia Jurídica
Perito Forense Computacional

TAGS: Psicologia Jurídica, Perito Forense Computacional, Direito criminal, homicídios, assassinatos, farmácia pague menos, STJ, Sítio Caldeirão, dia das mães, dia da mulher, beato paraibano e negro José Lourenço, crime de genocídio cometido pelo Exército e Polícia Militar do Ceará em 1937, cova coletiva com 1000 vítimas do regime getulista desaparecida na Chapada do Araripe, no local conhecido por Serra do Cruzeiro, município de Crato, Ceará, Brasil.



REPORTAGEM-PROVA:

PSICOLOGIA JURÍDICA: A SOS DIREITOS HUMANOS ALERTA SOBRE OS IMPACTOS DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA INFANTIL

Fortaleza - CE, 21 de maio de 2010.

Edição nº 248


A SOS DIREITOS HUMANOS alerta sobre os malefícios da violência doméstica infantil que tem um grande impacto psicológico negativo que se prolonga - na maioria dos casos - até a vida adulta, confira a matéria abaixo:





Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS DIREITOS HUMANOS
Editor-Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS
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REPORTAGEM-PROVA:

Os impactos da violência doméstica infantil

Agressões físicas comprometem a formação da personalidade e provocam danos à saúde mental da criança

Lívia Machado, iG São Paulo


Foto: Agência EstadoAmpliar

A procuradora Vera Lúcia Gomes, de 66 anos, se apresenta na Polinter do Andaraí, na zona norte do Rio de Janeiro

Desde o dia 13 de maio, a procuradora de Justiça aposentada Vera Lucia de Sant'Anna Gomes está presa no complexo penitenciário de Bangu, zona norte do Rio de Janeiro, acusada de torturar uma menina de dois anos que pretendia adotar e estava sob sua guarda provisória.

A Vara de Infância, Juventude e Idoso da Comarca do Rio de Janeiro acolheu um dos pedidos feitos pelo Ministério Público (MP) do Estado na ação civil pública contra a procuradora. O órgão pede que 10% do rendimento mensal de Vera Lucia sejam destinados ao tratamento psicológico até que a criança complete 18 anos de idade.

A ação sustenta que o tratamento seja iniciado imediatamente para atenuar o sofrimento e dar oportunidade da menina crescer sem traumas profundos. A indenização proposta pelo MP, na opinião de especialistas, é apenas o primeiro passo para ajudá-la a superar o trauma, mas não trata um problema maior: a falta de referências positivas na vida da criança.

Para o psicanalista do Hospital Nove de Julho de São Paulo, Catulo César Barros, a terapia é paliativa, não estabelece a relação de vínculo e não oferece o afeto necessário para o desenvolvimento da criança. “Um especialista poderá ajudar a superar a agressão física, perder o medo e criar uma relação de confiança, mas em nada resolverá se essa menina não for inserida em uma família que realmente a ame, cuide dela. Se apenas o tratamento resolvesse os problemas da infância, a Fundação Casa (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente), antiga FEBEM, funcionaria muito bem”, assevera.

Catulo explica que a criança pode ser imatura, mas é uma esponja emocional. Na visão do médico, essa capacidade dá a ela um entendimento agudo do que ocorre a sua volta e provoca desdobramentos na fase adulta.

“Se estiver inserida em um ambiente de carinho e acolhimento, a criança tem totais condições de entender que uma palmada não é agressão, é repressão a uma atitude errada, correção. Agora, quando vive em uma realidade crua, os danos de uma agressão física desmedida podem desenvolver um adulto violento, depressivo e medroso.”

A coordenadora do Programa de Proteção à Infância do Unicef no Brasil, Helena Oliveira, evita estabelecer relações entre o trauma e a formação da personalidade da criança. “Não se pode afirmar que os maus tratos serão diretamente responsáveis por formar um adulto violento, agressivo. Cada criança tem uma forma natural de lidar com as adversidades que o mundo impõe. É claro que o trauma tem um impacto profundo na saúde mental, mas não a faz reagir da mesma maneira com a qual foi tratada.”

O Unicef acredita no tratamento e acompanhamento das necessidades reais, dentro do contexto social que a criança está inserida. “Superar os problemas, encarar a violência são essenciais para a formação do caráter.”

Helena pondera que a violência doméstica está diretamente relacionada a uma questão cultural. Para ela, existe uma crença antiga não apenas no Brasil, de que para educar é preciso repreender com punições corporais. “A supremacia do adulto dá a ele o direito de educar da forma que convém. Para impor suas leis, a agressão torna-se uma forma de ensino, que é totalmente equivocada.”

Uma educação bem feita, criteriosa exige que o adulto se coloque diante da criança, se abaixe para escutá-la, compreender seus dilemas e desejos. Não implica em concordar ou permitir, apenas ouvir. "Esse é o papel do terapeuta no tratamento dos traumas e é também a premissa básica de uma relação saudável entre pais e filhos", defende a psicóloga do ambulatório de pediatria social do Hospital paulista Sírio Libanês, Harumi Kaihami.

A especialista explica que os dois primeiros anos de vida estabelecem a relação entre a criança e os pais. Nessa época, segundo ela, o afeto, o carinho e até maneira como a criança é carregada durante a amamentação, são determinantes. “A referência do amor dá segurança. As marcas da agressão física passam, mas rejeição ganha contornos maiores no futuro.”

Segundo ela, os impactos são variáveis e dependem da personalidade da criança, da forma como ela se comporta. “A insistência na violência pode gerar um adulto agressivo. Repetimos a forma como fomos criados. O impacto inicial da agressão é generalizar a figura do agressor. O adulto fica estigmatizado, ela não sabe em quem confiar, que vai tratá-la bem, quem pode agredi-la.”

Dados da violência no Brasil

O caso da procuradora Vera Lucia apenas ilustra um crime recorrente no Pais. Segundo dados da Sociedade Internacional de Prevenção ao Abuso e Negligência na Infância (Sipani), 18 mil crianças são vítimas de violência doméstica por dia no Brasil. Harumi revela que a estatística é aproximada, pois ainda não há um senso nacional preciso.

Na visão da médica, os números são alarmantes e refletem múltiplos fatores. Condições sociais, emprego, acesso à informação e qualidade de vida, inseridos em um contexto, podem desencadear agressões físicas ou negligência. “Um pai que perde o emprego, não está bem emocionalmente, não tem controle para lidar com as birras típicas de criança, dispara a agressão como escape. Podemos coibir esse tipo de problema na medida em que existe informação. As pessoas podem entender melhor e agir de uma forma diferente.”

Dados fornecidos pelo Unicef analisam quase 45 mil casos de violência doméstica contra crianças e adolescentes atendidos pelos Centros de Referencia Especializados de Assistência Social (CREAS) em 904 municípios brasileiros, durante o ano de 2006.

Nos índices de violência doméstica, a diferença de gênero não aparece fortemente na violência física, psicológica ou de negligência, mas sim na violência sexual : 4,5 vezes mais meninas foram vítimas de abuso sexual do que meninos, e 3,5 vezes mais meninas foram vítimas de exploração sexual do que meninos.

Também segundo os CREAS, crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos de idade são os mais vulneráveis à violência doméstica. Os meninos e meninas dessa faixa etária são vítimas em 59% dos casos de violência doméstica atendidos.


Meninos
Violência física - 4, 493
Violência psicológica - 4, 308
Abuso sexual - 2, 146
Exploração sexual - 279
Negligência - 6, 645
Total - 17, 871

Meninas
Violência física – 4, 164
Violência psicológica – 4, 592
Abuso sexual – 9, 932
Exploração sexual - 971
Negligência -6, 786
Total – 26, 427


A SOS DIREITOS HUMANOS alerta sobre os malefícios dos comerciais de bebidas alcoólicas para as mulheres

Fortaleza - CE, 21 de maio de 2010.

Edição nº 247


A SOS DIREITOS HUMANOS alerta sobre os malefícios dos comerciais de bebidas alcoólicas que influenciam crianças, adolescentes e mulheres adultas a se comportarem de forma prejudicial, pois estão bebendo na mesma proporção que os homens e começando precocemente na infância.





Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS DIREITOS HUMANOS
Editor-Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
Especialista em Psicologia Jurídica
Perito Forense Computacional

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REPORTAGEM-PROVA:

"Elas gostam de comercial de cerveja como eles"

Pesquisadora diz que publicidade está por trás do aumento da dependência feminina do álcool

Fernanda Aranda, iG São Paulo


As mulheres estão mais presentes nas estatísticas de consumo de álcool. Os dados do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) mostram que, quando meninas, elas já superam os meninos no índice de uso dessa substância que pode causar dependência e comprometer a saúde.

Foto: Getty ImagesAmpliar

Dados do Estado de São Paulo mostram que em dois anos aumentou 46% o número de mulheres em tratamento por dependência de álcool

A faixa-etária antes dos 15 anos é a única em que elas superam eles no uso de álcool, segundo o levantamento nacional do Cebrid feito com mais de 100 mil pessoas. Nas clínicas de recuperação, públicas e privadas, o aumento de dependentes do sexo feminino é expressivo. O último estudo, feito em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de São Paulo, mostrou que no intervalo de dois anos, cresceu em 46% o atendimento de mulheres alcoólatras (levantamento da Secretaria de Estado da Saúde). A Organização Mundial de Saúde (OMS) criou uma estratégia para reduzir o consumo de álcool dos jovens, que consiste na restrição da publicidade e no aumento dos preços das bebidas.

No País inteiro, em um intervalo de um ano, o aumento de internações de mulheres por uso de álcool foi de 3,5%, tendência registrada só entre pacientes de 10 a 24 anos. No público etário mais velho, houve diminuição de internadas na comparação dos anos 2008 e 2009. O levantamento foi feito pelo Delas no site DataSUS, do governo federal.

Para a psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ilana Pinsky, a publicidade é co-responsável pelo aumento da população feminina nas estatísticas. Pesquisadora pós doutorada pelo Robert Wood Johnson Medical School (EUA), ela é organizadora do evento nacional que, na próxima sexta-feira (21/5), reúne médicos, Ongs e estudiosos para discutir políticas públicas que tornem as propagandas parceiras da saúde pública. Em entrevista ao Delas, Ilana é tachativa: “do jeito que está hoje a publicidade é nociva”. Para a médica, é necessário implementar uma regulamentação mais incisiva.

Foto: DivulgaçãoAmpliar

A psiquiatra Ilana Pinsky fala sobre como a publicidade pode influenciar o consumo de bebida alcoólica

Delas: Por que a senhora acredita que regular as propagandas de álcool e cigarro é um passo imprescindível da saúde pública?
Ilana: As peças publicitárias passam a impressão de que o fumo e as bebidas alcoólicas são menos problemáticos do que realmente são, além de estimularem a obrigatoriedade do consumo. Existe um corpo forte o suficiente de estudos científicos que confirmam a influência da publicidade na dependência. Quanto mais a pessoa for exposta às publicidades, maior a probabilidade dela ter problemas com o consumo abusivo do produto. Isso é tão consolidado para a medicina, que a própria Organização Mundial de Saúde (referência internacional de diretrizes médicas) organizou um capítulo específico para falar do assunto. Agora o que precisamos é encontrar maneiras de transformar estes estudos em política pública. É esse passo que queremos dar com este evento.


Delas: Os últimos estudos sobre álcool e cigarro mostram um aumento de mulheres dependentes. Há uma relação desse fenômeno com a publicidade?
Ilana: Sim, existe um foco das empresas produtoras no público feminino. As bebidas tipo ice, relativamente recentes, foram criadas para serem mais atrativas às mulheres do que aos homens. É um dos exemplos do foco na população feminina, com a agravante de que este tipo de bebida contém mais álcool do que as cervejas tradicionais e é um introdutório aos destilados. Com relação ao cigarro, a influência nas mulheres também é clara. As campanhas publicitárias feitas na porta de bares, de casas noturnas e restaurantes oferecem porta-cigarros cor-de-rosa, nécessaire com espelhos e local para guardar a maquiagem acoplados ao cigarro. O mercado viu que as mulheres tinham potencial grande de crescimento de consumo e investiu pesado nelas.

Delas: No caso da publicidade de cerveja, onde aparecem mulheres lindas como garotas-propaganda, o apelo não é masculino?
Ilana: Nossas pesquisas mostram que as meninas jovens curtem as propagandas de cerveja tanto quanto os meninos. Já entrevistamos muitas delas para avaliar o impacto da publicidade nos adolescentes e constatamos isso. Fora que a publicidade passa a ideia de que quem toma a cerveja é uma gata, linda e não tem nenhum problema em engordar ou ficar com a barriga de chope. Isso acaba sendo um atrativo de consumo mais forte para elas do que para eles.

Delas: A área da publicidade já tem uma regulamentação própria, que é o Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar). A entidade julga muitas propagandas consideradas abusivas, tira as peças do ar. Por que, na sua avaliação, a área da saúde também precisa atuar na regulação da publicidade?
Ilana: A autorregulamentação não funciona, nossas pesquisas já mostraram. Fizemos trabalhos com adolescentes de São Bernardo (cidade de São Paulo) e mesmo eles sendo menores de idade, um público proibido para a publicidade, já conheciam e gostavam das propagandas. Existe um número de violações enorme. Do jeito que está hoje é nocivo. Por isso, a nossa proposta é reunir um grupo de experts, de pessoas que trabalham com saúde, para fazer sugestões de regulamentação.


PRESIDENTE LULA, OS ELEITORES AGRADECEM: Energia deve subir 12% até 2013, prevê Ipea

Fortaleza - CE, 21 de maio de 2010.

Edição nº 246


É inacreditável a falta de administração pública no Brasil, porque enquanto as aposentadorias recebem aumento de 7,7% - que ainda não está certo o pagamento já que tudo indica que receberá o veto do presidente LULA - a energia não para de subir, tornando o brasileiro mero pagador de impostos e mantenedor do Executivo, já que trabalha até o dia 28 de maio de cada ano apenas para pagar os impostos.

Mas até quando o eleitor aceitará apático esta situação?





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Dr. Otoniel Ajala Dourado
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REPORTAGEM-PROVA:


FIM DAS CONCESSÕES

Energia deve subir 12% até 2013, prevê Ipea

21/5/2010

São Paulo/Fortaleza O preço da energia elétrica gerada por usinas brasileiras deve subir 12% nós próximos três anos. A previsão faz parte do estudo sobre o setor elétrico nacional divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômicas Aplicadas (Ipea), e leva em consideração a renovação das concessões das usinas que o governo federal terá de promover em 2013.

De acordo com o documento, o preço do megawatt-hora deve passar dos atuais R$ 121 para entre R$ 136 e R$ 141 no período. Isso porque as novas concessões das usinas serão distribuídas em licitações públicas, as quais devem estabelecer novos preços para venda de energia. "A nova licitação é uma obrigação constitucional", afirmou o professor Adilson de Oliveira, autor do estudo. "Mas ela deve criar um aumento preocupante". Oliveira disse que, atualmente, os preços estão indexados à inflação. As concessões dadas às usinas já previam isso. O novo preço base, porém, terá de ser redefinido e provavelmente será elevado.

O professor disse, entretanto, que há alternativas para redução do aumento. Uma delas, observou ele, é uma nova forma de gerenciamento de água das usinas geradoras de energia.

Ele disse que hoje esse gerenciamento é feito com o objetivo da redução da possibilidade de racionamento de energia no País. Oliveira defende, contudo, que seja estabelecido parâmetros para que, quando os reservatórios tenham níveis de água satisfatório, as usinas usem esse a água excedente, produzam mais eletricidade e reduzam o preço da energia.

"O governo precisa estabelecer um nível de segurança, onde não há risco de racionamento ou apagão", disse o pesquisador do Ipea. "O restante deve ser definido pelo mercado".

Ceará

O contrato de concessão de energia da Coelce vence em 2028, 30 anos após a privatização.

Sobre a preocupação para o preço da tarifa daqui a 18 anos, no Estado, o consultor e professor de Engenharia elétrica da Unifor, João Mamede Filho, destaca que a disputa por uma nova concessão deve derrubar o preço. "É o que acontece em toda concorrência", avalia.

Ele diz ainda que se a economia nacional e o marco regulatório do setor estiverem fortes, a redução de preço também será favorecida.

SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O DESCASO COM SAÚDE PÚBLICA NO CEARÁ: Posto de saúde no Meireles aplica vacina com validade vencida

Fortaleza - CE, 21 de maio de 2010.

Edição nº 245


SOS DIREITOS HUMANOS denuncia o descaso com saúde pública no Ceará, veja matéria a seguir:



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Dr. Otoniel Ajala Dourado
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REPORTAGEM-PROVA:

ROTAVÍRUS

Posto de saúde aplica vacina com validade vencida

21/5/2010

Os gestores do Centro de Saúde e da Sesa reconhecem que a aplicação fora da validade foi um erro

A autônoma L.M.S, 39 anos, só não pensou que, ao imunizar seu filho N.M.S., de dois meses, poderia causar preocupações para toda a família. Na última quarta-feira, após levar seu bebê para se vacinar no Centro de Saúde Meireles, percebeu no selo, anexado ao cartão de vacinação, que a dose contra o rotavírus estava vencida, desde o mês passado. Segundo reconhecem os gestores, o fato aconteceu por erro da unidade e, com base nos registros, ela foi a única criança a tomar a dose, cujo lote venceu em abril.

"Quando cheguei em casa, depois da aplicação, resolvi conferir o cartão, que tinha o registro das três vacinas que ele tomou. Nessa hora, percebi que a do rotavírus, justo a única que eles pregam o selo, estava com a data de validade vencida. Fiquei muito preocupada. Liguei para o posto, eles disseram que isso nunca tinha acontecido", recordou a mãe.

Porém, para a autônoma, a enfermeira poderia ter mostrado a vacina que seria aplicada na criança. Por isso não ter acontecido, ficaram as dúvidas se as outras duas vacinas, a tetravalente e a contra a poliomielite, também estavam vencidas. E, mais angustiante para a mãe, se o bebê teria alguma reação ou problemas de saúde.

"A pediatra me indicou que ficasse observando ele. Até agora, ele está com moleza, febre e dormindo muito, desde ontem", desabafou.

Conforme a pediatra Ana Paula Silton, mestre em Saúde da Criança e do Adolescente, em geral, as vacinas têm um prazo de tolerância de até seis meses além da validade. Até então, a dose passa a fazer efeito. "Na maior parte dos casos, não causa nenhum prejuízo", diz.

No entanto, se ultrapassar esse prazo "extra", como explica, é possível que não haja imunização da criança e pode haver a manifestação dos sintomas contra os quais a vacina age.

A responsabilidade da unidade de saúde também foi reconhecida pela coordenação de enfermagem do Centro de Saúde e pelo coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Manoel Fonseca.

De acordo com Lúcia Caminha, chefe de enfermagem da Centro, e Célia Soares, enfermeira do setor de imunização, o fato foi uma "fatalidade" e nunca havia ocorrido no local. "Foi uma inobservância nossa, reconhecemos", declara Lúcia. Já Célia esclarece que no início do mês, a unidade recebe o lote de vacinas para o mês e para os meses seguintes. No caso do rotavírus, a cartela apresenta cinco vacinas, já com as seringas.

Segundo antecipou Manoel Fonseca, essa situação não é comum às unidades de saúde. "Foi uma falha mesmo", diz. A responsabilidade, como atribuiu, "é da sala de vacinação do posto, pois cabe aos profissionais anotarem o lote de fabricação e validade, quando as vacinas são distribuídas pelo Município".

Por isso mesmo, será feita investigação a respeito do lote e a Prefeitura de Fortaleza será avisada do ocorrido, embora a responsabilidade nesse caso, como frisou, não seja do poder municipal.

"A vacina é um vírus vivo. Então, tem validade além do limite estabelecido. Efeito colateral, provavelmente não. Mas, daqui a 60 dias, o bebê terá que tomar outra dose. Se a mãe quiser ter certeza mesmo de que houve a imunização, basta daqui a três meses solicitar o exame no Laboratório Central do Estado (Lacen)", disse.

INFLUENZA A
MS amplia vacinação para crianças de 2 a 4 anos de idade


A campanha de vacinação contra a gripe A (H1N1), que começou no dia 8 de março, deve continuar até o dia 28 de maio, agora com a inclusão de mais um grupo prioritário: as crianças de dois a quatro anos de idade. De acordo com o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), Manoel Fonseca, o Ceará deverá receber ainda hoje, 470 mil doses, sendo que 117 mil serão destinadas para Fortaleza. A meta é iniciar a imunização desse novo grupo a partir da próxima segunda-feira. "Só se a vacina não chegar hoje. Até, no máximo, terça-feira, vamos começar a vacinar".

Com relação aos outros grupos, a vacinação deve continuar. Em Fortaleza, todos os 92 postos de saúde vão oferecer a vacina nesta sexta-feira e no sábado. Os idosos, portadores de doenças crônicas e grávidas que ainda não foram vacinados também podem procurar as unidades de saúde. É importante lembrar, diz a coordenadora da vacinação na Capital cearense, Vanessa Solnapelle, que as crianças com mais de seis meses e menos de dois anos devem tomar a segunda meia dose da vacina, trinta dias depois da aplicação da primeira.

Até agora, o Ceará vacinou 2.216.639 pessoas contra a influenza A (H1N1). O número representa 56,49% da meta de vacinação de 4.044.583 pessoas dos grupos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Oficialmente, a campanha de vacinação contra a gripe A termina hoje, mas, no Ceará, a Secretaria da Saúde do Estado já definiu que a vacinação continuará até que todos os grupos prioritários cumpram a meta de 80% de cobertura.

Dos oito grupos prioritários, quatro cumpriram suas metas de imunização no Ceará. Com 95.624 doses aplicadas, os trabalhadores em saúde atingiram a marca de 111,87% de imunização. O grupo formado pelos indígenas cumpriu 84,91% da meta, com 18 mil 303 vacinados.

Os portadores de doenças crônicas com mais de 60 anos receberam 198 mil 447 doses da vacina, com 123,05% de cobertura. Foram vacinadas 200 mil crianças maiores de seis meses e menores de dois anos, com cobertura de 99,97%.

Ainda faltam cumprir as metas de imunização dos grupos formados pelas gestantes, que atingiram 58,74% de cobertura, com 90 mil 031 doses aplicadas, os portadores de doenças crônicas com menos de 60 anos, com 50,58% de cobertura e 386 mil 163 doses aplicadas, os adultos de 20 a 29 anos, com 69,88% de cobertura e 1.143.935 doses aplicadas, e os adultos de 30 a 39 anos, com 24,20% de cobertura e 291mil 886 doses aplicadas.

Dados

Em 2010, de acordo com a última nota técnica da Sesa, divulgada dia 14 passado, foram notificados 175 casos suspeitos de Influenza A no Ceará. Destes, 140 ou 82% deles residem em Fortaleza, em 69 diferentes bairros e outros 35 - representando 18% - residem em 18 municípios do Interior do Estado.

O sexo feminino representou 70% dos casos notificados. Sendo que 40% concentram-se na faixa etária de 20 a 39 anos. Vinte e sete casos foram confirmados por laboratório.


JANINE MAIA E LEDA GONÇALVES
REPÓRTERES