segunda-feira, 19 de abril de 2010

PULSEIRAS DO SEXO: É CORRETO SUA FILHA FAZER SEXO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA? OS EDUCADORES DIZEM QUE SIM!

Fortaleza - CE, 19 de abril de 2010.

Edição nº 199

As pulseiras do sexo se espalham no Brasil com o apoio de educadores pós modernos que dizem ser errado proibir o uso das mesmas, já que a atividade sexual é uma escolha individual, quer seja de crianças, adolescentes ou adultos.

De acordo com educadores as crianças e adolescentes se quiserem transar através da quebra das pulseiras que transem pois elas são livres e devem exercer a sexualidade de forma consciente e no momento em que estiverem ou se sentirem prontas para isto, desde que o façam com outras crianças ou outros adolescentes, pois se o sexo ocorrer com um adulto é pedofilia.

Não concordo com sexo praticado na infância ou adolescência, mesmo que seja criança x criança ou adolescente x adolescente pois nada garante que após as primeiras experiências sexuais entre crianças e adolescentes elas não estarão prontas para se relacionarem sexualmente com pedófilos nas baladas, nos forrós, nas boites, nas diversões adultas que são os próximos passos para crianças e adolescentes que tornam-se sexualmente ativas.


Leia então a matéria abaixo e decida se você deixará suas crianças e adolescentes transarem livremente com outras crianças e adolescentes com a certeza que elas jamais serão alvos e vítimas de pedófilos nas madrugadas em baladas e forrós regados à uísque e libertinagem adulta.


Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS DIREITOS HUMANOS
Editor-Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br


REPORTAGEM-PROVA:


´PULSEIRAS DO SEXO´ - Uso de pulseiras coloridas chega ao Cariri
19/04/2010 - 6h34min

Gomes Silveira
da Redação

Cada conjunto de pulseiras coloridas custa R$ 1,00 e pode ser adquirido facilmente nos estabelecimentos

Crato. A principio, era apenas um modismo inocente, ou mais um adereço nos pulsos dos jovens. De repente, viraram caso de polícia. São as pulseiras coloridas e de silicone, que se transformaram num jogo de conotação sexual.

Cada cor representa um ato afetivo, que vai desde um abraço a relações sexuais completas. As pulseiras passaram a ser visadas depois que uma adolescente de 14 anos foi estuprada no Paraná por usar o acessório. Também há suspeitas de que as pulseiras causaram a morte de duas meninas em Manaus.

Na Assembleia Legislativa do Ceará tramita um Projeto de Lei que proíbe o uso dos adereços nas escolas estaduais. No Cariri, diretores de escolas estão se reunindo com alunos, professores e pais com o objetivo de adverti-los quanto ao perigo deste modismo importado da Inglaterra que invade a cultura sertaneja.

No Cariri, a novidade é facilmente encontrada em banquinhas de camelôs e armarinhos.

Cada conjunto com 20 pulseiras custa R$ 1,00 em média. Elas são chamadas pelos vendedores de "pulseira da malhação". Mas também são conhecidas como "pulseira do sexo" e "pulseira da amizade". Surgida na Inglaterra e disseminada por comunidades virtuais, a prática consiste na atribuição de atos afetivos - que vão desde um abraço até relações sexuais completas - de acordo com a cor da pulseira. Quem arrebentá-la terá direito a receber o "favor".

Muitos usam as pulseiras vendidas por camelôs sem saber o significado. Para a maioria das adolescentes, as pulseiras coloridas não eram nada mais do que um adereço bonito e na moda. A adolescente J. A. C., por exemplo, usava uma pulseira preta no braço sem saber o significado da cor. Ao descobrir que estava se expondo a violência sexual, não usa mais o enfeite.

Para o pastor da Igreja Batista do Crato, Samuel Macedo Lobo, esta moda representa uma degradação moral, uma violação aos principais elementares que devem orientar o ser humano, no sentido de que as pulseiras não contribuem para a formação humanística. Em várias cidades do Brasil estão proibidas a venda e o uso do adorno.

Brasil

Em Londrina (PR), a proibição é do juiz da Vara da Infância e da Juventude Ademir, Ribeiro Richter. As coloridas ´pulseira do sexo´ entraram na lista negra de mais uma cidade brasileira.

Na última quinta-feira, foi a vez de a prefeitura do Rio de Janeiro proibir o uso das pulseiras pelos estudantes das escolas municipais. Com a decisão, pelo menos sete cidades brasileiras já têm alguma restrição aos acessórios. A medida foi adotada em Campo Grande e Dourados (MS), onde a proibição se estende às escolas particulares.

Antônio Vicelmo
Repórter

EDUCAÇÃO SEXUAL
Professores e alunos juntos em diálogo

Crato. Preocupada com o crescente uso das pulseiras pelas alunas e a absoluta falta de informações, a diretora do Colégio Municipal do Crato Raimunda dos Santos Severino, conhecida como "Mundinha," promoveu sucessivas reuniões com os alunos, professores e pais com o objetivo de orientá-los sobre os perigos deste modismo.

A diretora esclareceu que a maioria das adolescente não sabia da conotação sexual das pulseiras. "Felizmente, o mal foi combatido pela raiz", comemora. A moda ainda não chegou às escolas particulares, mas está na porta, adverte a diretora do Colégio Pequeno Príncipe, Madre Carmelita Feitosa, acrescentando que vai se reunir com os professores. Madre Feitosa defende a necessidade de uma melhor formação moral e religiosa na rede particular de ensino, sob o argumento de que as novas gerações estão mais vulneráveis às influências do mundo moderno.

Na Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede), com sede em Crato, não há uma opinião formada sobre o assunto. "Nós não recebemos nenhuma denúncia sobre o usos dessas pulseiras por alunos da rede público do Estado", diz a supervisora, Gloria de Fátima Silva Brito. Ela ressalta que aguarda a tramitação do Projeto de Lei para se manifestar sobre o assunto.

A diretora da Escola 18 de Maio, pedagoga Maria Nélia Barreiros dos Santos, tem uma posição crítica.

Ela diz que, quando aparecerem às primeiras pulseiras na escola, promoveu uma reunião com professores e alunos com o objetivo de esclarecer sobre o desvirtuamento dado às pulseiras. Nélia esclarece que mais importante do que proibir é trabalhar a sexualidade de crianças de 11 e 12 anos que não estão preparadas para assumir a sua sexualidade.

"Não adianta proibir o uso dessas pulseiras na escola, se as adolescentes podem usar em casa, ou na rua". Ao fazer esta observação, a professora adverte quanto à verdadeira psicose em torno do assunto.

Casos

"As novas gerações estão mais vulneráveis às influências desse modismo"
Madre Feitosa
Diretora do Colégio
Pequeno Príncipe

"Muito mais preocupante é o consumo de drogas e a gravidez precoce"
Maria Nélia Barreiros
Diretora da Escola 18 de Maio

PROPOSTA
Projeto de lei proíbe pulseiras em escolas

Crato.
O Deputado Sineval Roque deu entrada de um Projeto de Lei na Assembleia Legislativa que proíbe o uso das pulseiras coloridas alusivas a jogos de conotação sexual na rede de ensino público do Estado do Ceará. A proposta prevê ainda a realização de reuniões entre pais e educadores para esclarecer tal vedação e orientá-los em relação a situações envolvendo questões sexuais, bem como alertar para os potenciais prejuízos do uso da pulseira.

O parlamentar justifica que "no Brasil, a brincadeira com as pulseiras coloridas com apologia sexual virou caso de polícia". Pelo menos três cidades já proibiram o uso e comercialização dos adereços. São elas: Londrina, no Paraná (a decisão foi tomada após a Polícia Civil iniciar a investigação do caso de estupro de uma menina de 13 anos que usava os adereços); Navegantes e Itajaí, ambas em Santa Catarina. No Amazonas, a Polícia Civil investiga se há relação entre a moda das "pulseiras do sexo" e as mortes de duas pessoas, entre elas a de uma adolescente de 14 anos na Capital Manaus.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8.069/90) dispõe em seu artigo 1º o princípio norteador de toda a disciplina, a saber, o princípio da proteção integral da criança e do adolescente.

Segundo este princípio, a criança e o adolescente, na condição de indivíduos em desenvolvimento biopsicossocial, têm o pleno direito à proteção ampla e tal proteção deve ser oferecida por sujeitos corresponsáveis, tais como a família, a comunidade, a sociedade em geral e o Poder Público (artigo 4º da mesma Lei).

Para o deputado Sineval Roque é preciso alertar pais, educadores, crianças e adolescentes sobre os riscos do uso das pulseiras. "A decisão é uma forma de precaução. A ideia é tratar a questão da sexualidade com a participação da família, dos educadores e não, através de pulseiras", avalia Roque.

Da mesma forma como pensa a pedagoga Maria Nélia Barreiros dos Santos, da Escola 18 de Maio, ao informar que o grande acervo de músicas, de diferentes estilos, além de programas de televisão e leituras na Internet banalizam e deturpam o assunto em torno do sexo.


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Fonte:Diário do Nordeste