segunda-feira, 22 de março de 2010

DIA MUNDIAL DA ÁGUA: NA "FORTALEZA BELA" CARROS PIPAS IRRIGAM PLANTAS DOS CANTEIROS DAS AVENIDAS COM ÁGUA POTÁVEL

Fortaleza - Ce, 22 de março de 2010.

Edição nº 91

Hoje é o Dia Mundial da Água, pena que o Executivo não dê tanta atenção à causa da preservação deste ouro líquido, o exemplo é o que acontece na "Fortaleza Bela", onde esgotos são despejados em rios e no mar, poluindo praias e mananciais.

Outro absurdo é a prefeitura da "Fortaleza Bela" gastar dezenas de carros pipas de com água potável para irrigar as plantas em toda a cidade, enquanto irmãos cearenses passam sede no interior do Estado aguardando os carros pipas enviados pelo Exército.

Será que a prefeita da "Fortaleza Bela" não sabe que há pessoas vivendo quase sem água no interior do Ceará?

Por que gastar tanta água potável na irrigação de plantas em toda a "Fortaleza Bela"?

Será que a prefeita da "Fortaleza Bela" não sabe que no mundo apenas 1% da água é potável?

Por quê tanto desperdício de água potável?

De onde está saindo a verba para pagar a conta da irrigação na "Fortaleza Bela"?

Quem está lucrando com a irrigação de plantas em toda a "Fortaleza Bela"?

Senhora prefeita da "Fortaleza Bela" responda por favor, pois o eleitor e o cidadão fortalezense precisam saber.


Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br



REPORTAGEM-PROVA:


No Dia Mundial da Água, ONU defende urgência de preservação



AE - Agencia Estado

Hoje, data em que se comemora do Dia Mundial da Água, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um comunicado sobre a qualidade do recurso, vital para a vida na Terra. No documento, a entidade lembra que a qualidade da água em todo o mundo é ameaçada pelo crescimento populacional e pela expansão das atividades industrial e agrícola.

O texto afirma também que as mudanças climáticas ameaçam alterar o ciclo global hídrico e que há a necessidade urgente que os setores público e privado de todo o mundo se unam para assumir o desafio de proteger e melhorar a qualidade de rios, lagos e aquíferos. Para tanto, diz o documento, a população deve se comprometer a evitar a poluição futura da água, tratando as já contaminadas, e restaurar a qualidade e saúde de rios, lagos aquíferos e ecossistemas aquáticos.

"A qualidade da água se tornou uma questão global", diz o comunicado, lembrando os milhões de toneladas de esgoto e dejetos industriais e agrícolas que são despejados diariamente nos rios. Em consequência dessa prática, mais pessoas morrem por contato com água contaminada do que a soma de todas as formas de violência, sendo que os mais atingidos são crianças menores de cinco anos.

Além da questão humana, o relatório fala sobre as perdas econômicas decorrentes, lembrando que a falta de água e de instalações sanitárias, apenas na África, são estimadas em US$ 28,4 bilhões, o que significa cerca de 5% de seu Produto Interno Bruto (PIB).

A boa notícia, lembra a ONU, é que soluções são implementadas em vários lugares. Mas a entidade diz que atitudes corajosas precisam ser tomadas nos âmbitos internacional, nacional e local, já que o assunto precisa ser tratado como prioridade global, pois a vida humana depende de nossas ações tomadas hoje. O documento é encerrado com a frase "água é vida".


REPORTAGEM-PROVA 2:

ONU diz que água poluída mata mais que violência

22/03 - 20:01 - EFE

Nações Unidas, 22 mar (EFE).- O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou hoje que a água poluída causa mais mortes que a violência e os conflitos armados, o que representa um "fracasso moral e pragmático inaceitável" para a comunidade internacional.

"Estas mortes são uma afronta à humanidade e atrapalham os esforços de muitos países para atingir o seu desenvolvimento potencial", disse Ban em uma mensagem divulgada por ocasião do Dia Mundial de Água, comemorado hoje.

Além disso, o secretário-geral da ONU ressaltou que o aumento da constante da demanda por alimentos, matérias-primas e energia causado pelo crescimento demográfico "compete" pela água com os ecossistemas de que "precisamos para sobreviver".

Segundo ele, as consequências da mudança climática devem agravar a escassez de água potável existente nas regiões mais áridas do mundo.

Em sua mensagem, Ban reiterou que proporcionar acesso à água potável aos 884 milhões de pessoas que não a têm é um fator-chave para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

O desafio de universalizar o acesso à água potável, assim como o de proporcionar serviços de saneamento às 2,6 bilhões de pessoas que carecem de latrinas e vasos sanitários, foi objeto de um debate realizado hoje na Assembleia Geral das Nações Unidas.

O encontro é parte dos preparativos da cúpula sobre os Objetivos do Milênio, convocada pelo secretário-geral, que será realizada entre os dias 20 e 22 de setembro.

"Quando voltarmos a nos reunir para falar dos ODM, inevitavelmente teremos que falar de água", assinalou o presidente da Assembleia Geral, o líbio Ali Abdusalam Treki.

Segundo o Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA), todos os dias, dois milhões de toneladas de resíduos de águas e esgoto, além de resíduos industriais e agrícolas, são jogados nas águas dos rios e oceanos do mundo.

Ao mesmo tempo, 1,8 milhão de crianças com menos de cinco anos morrem por ano devido a doenças causadas pela água.

"Isto é um luxo para quase um bilhão de pessoas no mundo", disse, segurando um copo de água na mão, o ex-presidente da Assembleia Geral da ONU, o sueco Jan Eliasson.

O ex-ministro de Assuntos Exteriores sueco, que participou da reunião como diretor da ONG WaterAid, pediu que se "fale mais de vasos sanitários" nos círculos políticos.

A ausência de serviços sanitários acaba por criar condições para a disseminação de doenças como a disenteria e a aparição de diarréias, que no caso das crianças frequentemente são fatais, explicou.

"É preciso mobilizar esforços, porque esta situação é uma tragédia humanitária", acrescentou Eliasson.

Em 1993, a Assembleia Geral da ONU decidiu designar o dia 22 de março como Dia Mundial de Água para chamar a atenção sobre a importância de assegurar o acesso à água potável, seu tratamento de maneira adequada e o oferecimento de serviços de saneamento. EFE jju/pb/bba


REPORTAGEM-PROVA 3:


África: 155 milhões de pessoas não têm acesso a água potável

Agência AFP

DACAR - Mais de 155 milhões de pessoas, ou 39% da população da África ocidental e central, não têm acesso a água potável, informou a agência da ONU para a infância, a Unicef, nesta segunda-feira, o Dia Mundial da Água.

Essa região tem a menor cobertura de água potável do mundo, abrigando 18% da população mundial que não tem acesso a água potável.

"Faltando cinco anos para 2015, prazo estabelecido para as Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDG), a água e a situação sanitária na África Ocidental e Central continuam sendo uma preocupação", afirma o comunicado da Unicef.

De acordo com a organização, apenas oito dos 24 países da região estão prestes a atingir os objetivos no que se refere ao fornecimento de água: Benin, Burkina Faso, Camarões, Cabo Verde, Gabão, Gana, Guiné e Mali.

"O número total de pessoas na região sem acesso a fontes de água potável aumentou no período de 1990 a 2008 de 126 milhões de pessoas para 155 milhões", indica o comunicado.

Isso significa que, apesar de uma melhora na cobertura de 49% em 1990 para 61% em 2008, os países precisam chegar a 75% em 2015.

"Mais de 155 milhões de pessoas (39%) estavam sem acesso a fontes de água potável em 2008, e o ritmo lento do aumento não conseguiu alcançar a velocidade de expansão da população na região", afirma o documento.

Seis países têm menos de 50% de cobertura em água potável: Chade, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial, Níger, Mauritânia e Serra Leoa.

Também é motivo de preocupação o fato de 291 milhões de pessoas na África Ocidental e Central não terem acesso a nenhum serviço sanitário - a região tem a maior taxa de mortalidade infantil de todas as regiões em desenvolvimento, com 169 crianças mortas em 1.000 nascimentos.

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