sábado, 20 de fevereiro de 2010

RUANDA, MAIS UM GENOCIDA CONDENADO, ENQUANTO NO BRASIL ELES VIVEM SOSSEGADOS...

Fortaleza - CE, 20 de fevereiro de 2010.

Edição nº 35

A REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS com seu projeto de democratização das informações, trás reportagens diárias sobre Direitos Humanos, inclusive sobre condenação de genocidas em todos os lugares do mundo, numa forma de demonstrar que o Direito Internacional vê este crime como realmente é, imprescritível, visão não aceita pela Justiça brasileira, que um dia, quem sabe, aplicará todos os rigores da lei, a punição à todos os militares brasileiros que assassinaram, chacinaram, torturaram, praticaram genocídio, em nome da força militar da qual faziam parte, em nome da Ditadura, em nome do Regime Militar, bem como, aos que massacraram as 1000 vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO, que ainda estão vivos, felizes, alegres, gordos, impunes, em suas casas confortáveis, enquanto suas vítimas - crianças, adolescentes, mulheres, idosos e doentes estão em uma COVA COLETIVA com terra "na cara" em algum lugar da MATA CAVALOS, na Serra do Cruzeiro, Chapada do Araripe, Crato, Ceará, Brasil.

É um absurdo, e o maior cúmulo é que a sociedade cearense, os políticos e as autoridades estão calados, silentes, de costas para este crime militar horrendo sem apoiar a luta realizada pela SOS DIREITOS HUMANOS, sem se importar em procurar a COVA COLETIVA, como se o fato das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO serem camponeses católicos e nordestinos não merecessem Justiça.

A população cearense se mobiliza com mais fervor para falar sobre a ong GreenPeace que escolheu o Padre Cícero como protetor das árvores e florestas que para exigir dos governos Lula e Cid Gomes que informem a localização da COVA COLETIVA das 1000 vítimas do Sítio Caldeirão.

Até quando, povo caririense?


Até quando, povo juazeirense?


Até quando, povo cearense?

Até quando?


Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br



18-02-2010 17:39

Rwanda
Pastor adventista condenado à prisão perpétua por genocídio

Kigali - Um pastor da igreja adventista do sétimo dia, Peday Ntihanabayo, foi condenado quarta-feira em apelação à prisão perpétua pela justiça rwandesa pela sua participação no genocídio de 1994, divulgou hoje, quinta-feira, a rádio rwandesa.


Ntihanabayo, que foi em 1994 um dos responsáveis da paróquia adventista de Nyabisindu (sul), foi julgado por um Tribunal Popular de Apelação em Gitarama, no centro do Rwanda.


O pastor foi reconhecido culpado, entre outros crimes, de "cumplicidade no assassinato de Eliezer Mpumuje, um dos seus fiéis, precisou a rádio, em língua rwandesa.


O acusado, que acolheu Mpumuje sob o seu tecto, acabou por o matar, segundo o julgamento.


A vítima foi enterrada no quintal da igreja e, durante anos, o pastor comprava o silêncio das testemunhas que finalmente denunciaram o seu envolvimento e mostraram onde Mpumuje foi enterrado, prosseguiu a fonte.


Ntihanabayo compareceu com 10 outros acusados, dos quais sete foram inocentados, segundo a rádio rwandesa.


Vários outros religiosos de diversas confissões, foram julgados nos tribunais clássicos rwandeses, ou juridições gacacas, por implicação no genocídio de 1994, que provocou segundo a ONU, pelo menos 800 mil mortos, essencialmente da etnia tutsi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.