Edição nº 34
É uma lastima.
Até quando?
Paz e Solidariedade,
Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
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REPORTAGEM Nº 1
Militar ruandês condenado a 15 anos de prisão por genocídio
12 de Fevereiro de 2010, 15:24
Veredicto segue-se a um novo julgamento de Tharcisse Muvunyi que já fora condenado a 25 anos de cadeia em 2006 por vários crimes de genocídio; mas a sentença original acabaria por ser anulada pela camâra de apelo do tribunal de Arusha, apoiado pela ONU.
O Tribunal Penal Internacional para o Ruanda condenou um antigo oficial do exército ruandês a 15 anos de prisão por crimes de incitamento directo e público à prática de genocídio.
Sediado em Arusha, na Tanzânia, o tribunal foi criado pelas Nações Unidas para julgar as atrocidades cometidas durante o massacre de tutsis e hutus moderados no Ruanda, em 1994.
Incitamento
O veredicto da corte, anunciado na quinta-feira, segue-se a um novo julgamento de Tharcisse Muvunyi que já fora condenado a 25 anos de cadeia em 2006 após ter sido considerado culpado de vários crimes de genocídio.
Mas a câmara de apelo do tribunal anulou a sentença em 2008 e ordenou um novo julgamento com uma única acusação, a de incitamento directo e público à prática de genocídio.
A alegação prende-se com um discurso proferido por Muvunyi no distrito de Butare em 1994, no qual apelou para o massacre de tutsis, que chamou de serpentes.
Arusha
Tharcisse Muvunyi, de 57 anos, é um antigo tenente coronel do exército ruandês. Ele foi preso na Grã-Bretanha no ano 2000 e transferido para um centro de detenção em Arusha no mesmo ano.
O Tribunal Penal Internacional para o Ruanda foi criado pelo Conselho de Segurança em 1994 em resposta ao genocídio, durante o qual cerca de 800 mil tutsis e hutus moderados foram mortos num período de 100 dias.
Rádio ONU
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