sábado, 20 de fevereiro de 2010

MAIS UM MILITAR GENOCIDA CONDENADO, ENQUANTO NO BRASIL ELES SÃO CONDECORADOS...

Fortaleza - CE, 20 de fevereiro de 2010.

Edição nº 34

No resto do mundo, ou no mundo civilizado, ou no mundo democrático, ou no mundo onde a Justiça é rápida e funciona de verdade, quase todos os dias os assassinos em massa, os genocidas, os militares do mal, os generais da morte, os oficiais psicopatas são julgados, condenados e trancafiados em celas por um longo prazo devido aos seus atos homicidas cometidos em nome da força militar da qual faziam parte, contudo, no Brasil, os militares que torturaram, seviciaram, estupraram os guerrilheiros do Araguaia e mataram / chacinaram / massacraram as 1000 vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO foram condecorados e continuam impunes, gordos, em suas cadeiras de balanços, passando os cartões bancários todos os meses para receberem do Estado, a aposentadoria que receberam por servir a patria e matar por ela - os inocentes.

É uma lastima.

Até quando?


Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br



REPORTAGEM Nº 1


Militar ruandês condenado a 15 anos de prisão por genocídio
12 de Fevereiro de 2010, 15:24

Tribunal para o RuandaVeredicto segue-se a um novo julgamento de Tharcisse Muvunyi que já fora condenado a 25 anos de cadeia em 2006 por vários crimes de genocídio; mas a sentença original acabaria por ser anulada pela camâra de apelo do tribunal de Arusha, apoiado pela ONU.

O Tribunal Penal Internacional para o Ruanda condenou um antigo oficial do exército ruandês a 15 anos de prisão por crimes de incitamento directo e público à prática de genocídio.

Sediado em Arusha, na Tanzânia, o tribunal foi criado pelas Nações Unidas para julgar as atrocidades cometidas durante o massacre de tutsis e hutus moderados no Ruanda, em 1994.

Incitamento

O veredicto da corte, anunciado na quinta-feira, segue-se a um novo julgamento de Tharcisse Muvunyi que já fora condenado a 25 anos de cadeia em 2006 após ter sido considerado culpado de vários crimes de genocídio.

Mas a câmara de apelo do tribunal anulou a sentença em 2008 e ordenou um novo julgamento com uma única acusação, a de incitamento directo e público à prática de genocídio.

A alegação prende-se com um discurso proferido por Muvunyi no distrito de Butare em 1994, no qual apelou para o massacre de tutsis, que chamou de serpentes.

Arusha

Tharcisse Muvunyi, de 57 anos, é um antigo tenente coronel do exército ruandês. Ele foi preso na Grã-Bretanha no ano 2000 e transferido para um centro de detenção em Arusha no mesmo ano.

O Tribunal Penal Internacional para o Ruanda foi criado pelo Conselho de Segurança em 1994 em resposta ao genocídio, durante o qual cerca de 800 mil tutsis e hutus moderados foram mortos num período de 100 dias.

Rádio ONU


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