sábado, 20 de fevereiro de 2010

GOVERNO DEMOCRÁTICO POPULAR, GOVERNO DO POVO PARA O POVO, NADA MAIS QUE FETICHISMO DE PALAVRAS

Fortaleza - CE, 20 de fevereiro de 2010.

Edição nº33

Quando lemos nos meios de comunicação, ou ouvimos políticos gritando de forma acalorada, com braços erguidos, mãos ao vento, olhos cintilantes, faiscantes, brilhantes, com tonalidade de voz de uma pessoa indignada com o "sofrimento do povo", com as "injustiças que a população passa", culpando a "burguesia", a "classe dominante", os "empresários", os "baqueiros", os "capitalistas", etc. e ao final, promete que, ao ser eleito(a) fará um "GOVERNO DO POVO, PARA O POVO" ou um "GOVERNO POPULAR", já nos damos conta que tudo o que foi falado até então não passou de argumentos vazios, promessas insustentáveis, ilusórias, utópicas, porque jamais existiu nem existirá um governo popular, um governo do povo para o povo, um governo onde o Executivo faça as vontades populares, e isto por simples razões:


- para o político-candidato ser eleito, ele precisa de votos, de muitos eleitores que comprem suas promessas e sintam o mesmo ódio da classe dominante-burguesa, que ele demonstra sentir com veemência e astúcia profissional, e com isto, depositem nele seus anseios, ilusões, utopias, e o mais importante, SEUS VOTOS.

- o político-ainda-candidato, sem que o povo saiba, tem sete capas, sete caras, sete comportamentos, ou seja, uma hora, para o povão, ojeriza o rico, mas na calada da noite, nas madrugadas, se alia ao Satanás-empresário-burguês-banqueiro, para poder ter dinheiro para chegar até o povão e falar mal do empresário-burguês-banqueiro-Demônio, caso contrário, ficará cheio de idéias, projetos, mas continuará sendo um Zé-Ninguém, às margens das eleições, pois o candidato só é ouvido se tiver dinheiro para bancar de caríssiomos marqueteiros, muita verba para gastar na mídia e pagar pessoas influentes que digam que ele "É O CARA" etc.

- então após as eleições, o político-já-eleito, não poderá enfraquecer o rico-burguês porque caso contrário, não se reelegerá, então, aos poucos seu discurso e atitudes mudam, mas gradativamente para não chocar. É a história de "um no cravo e outro na cruz". , ou seja, faz-se algum benefício ao povão, como por exemplo: libera-se o casamento homossexual, sexo para menores, o aborto, a maconha, aumentam-se os dias de feriados, reduz-se o valor das bebidas alcoólicas, cria-se cotas para negros, judeus, homossexuais, travestis, etc. e por outro lado, deixam os aliados "do escuro", os ricos-empresários-fornecedores-de-verba-para-campanha-no-caixa1-e-caixa2 seguirem fazendo o que mais gostam de fazer, que é ganhar dinheiro.

O exemplo mais contundente é a história do tal "orçamento participativo", onde em tese, o povão deveria se meter nas ações do Executivo, para, através de votação, autorizar os gastos em todas as áreas da administração pública. Mas como contratar um cunhado, o namorado da neta, a amante, o namorado do filho, através de votação participativa? Como conseguir o voto de um miserável faminto para aprovar a contratação de um parente para ganhar R$60.000,00 mensal? Seria impossível.

O outro exemplo é a promessa do presidente Lula, nas campanhas e nos primeiros dias de governo dizia que tudo que fosse fazer teria a participação do povo, do eleitor, até um grande amigo meu, o Dr. Acioly, petista roxo, me dizia por sobre seus ombros moralistas de socialista-comunista-esquerdista-petista:

"Aguarde, que o presidente Lula fará mensalmente reuniões setoriais para resolver tudo no Brasil. Ele reunirá por classe, categoria, e todos dirão como querem que ele faça em todos os aspectos do governo".

Até hoje a SOS DIREITOS HUMANOS não recebeu nenhum chamado do presidente Lula para tratar sobre tabagismo, direitos humanos, sobre a COVA COLETIVA do Sítio Caldeirão, etc. porque é impossível se reunir a população para decidir o que deve ser feito até o fim do expediente, porque conforme o jornal Estadão edição do dia 21.12.2007, a População brasileira atinge 183,9 milhões. Por isto, um governo popular jamais existirá, um governo do povo para o povo é utopia, nem aqui nem na República da China, nem em Cuba (onde Fidel mandava, e depois doente, passou seu "governo democrático" para o irmão Castro,mandar, ou melhor, continuar com seu governo democrático, para o povo, em nome do povo)., nem na Venezuela-Chavista, ou na Bolívia de Morales, com seus governos "Bolivarista", isto acontece nem jamais ocorrerá, pois o povo é uma escada para os estadistas, o povo é um meio para se chegar ao poder.

Infelizmente o povo brasileiro ainda acredita em promessas de políticos e não vê que eles apenas usam o fetichismo de palavras para continuar usando a boa-fé do povo, para depois, abandoná-lo à própria sorte, aos aumentos dos combustíveis (com um pré-sal imenso), da energia elétrica, dos impostos, do ICMS, das multas de trânsito...

Será que um dia o povo ainda aprenderá?


Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br


LEIA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA:


Dilma diz querer construir o 3º governo democrátio popular
20 de fevereiro de 2010 • 12h42 • atualizado às 16h15

Claudia Andrade
Direto de Brasília

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, aclamada no 4º Congresso Nacional do PT, neste sábado, como pré-candidata à sucessão presidencial, voltou a usar o termo "herança bendita" para construir um "terceiro governo democrático popular".

"Recebo com coragem e determinação a missão que me deram, contando com o apoio que espero ter dos partidos aliados. Com eles, quero continuar a caminhada, quero formar um governo de coalizão", disse.

Ela afirmou também que "o Brasil não mais será visto como um trem em que uma única locomotiva puxa todos os vagões, como nos velhos tempos da Maria Fumaça". "Queremos 27 locomotivas puxando o trem do Brasil", disse a ministra, se referindo ao investimento em regiões menos desenvolvidas do País, como o Norte e o Nordeste.

Dilma prometeu aprofundar e aperfeiçoar programas do governo Lula e citou programas sociais como Bolsa Família, programa de formação de professores e apoio à entrada de jovens no mercado de trabalho, além de melhoria nas áreas de saúde, segurança e reforma urbana como metas para um governo de continuidade.

A ministra disse ainda que a política fiscal e o controle da inflação serão mantidos, assim como o combate à corrupção, e afirmou que as reformas política e tributária serão concluídas para que possam ser concretizadas.

Dilma também prometeu continuar valorizando o servidor e reaparelhando o Estado. Ela negou que a valorização do serviço público seja "inchaço da máquina". "Não haverá retrocesso e nem aventuras. Podemos avançar e fazer mais, muito mais rapidamente", disse. "Dar continuidade ao governo Lula significa avançar."

O discurso dureou cerca de uma hora e ela foi aplaudidade de pé ao defender a democracia e dizer que prefere "as vozes oposicionistas, ainda que mentirosas, ao silêncio da ditadura".

Cotado para assumir a vaga de candidato a vice, o presidente do PMDB e da Câmara Federal, Michel Temer (SP), foi convidado a compor a mesa sentando-se ao lado de Dilma.

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, afirmou que a aliança com o PMDB será sacramentada com a escolha do candidato a vice nas convenções partidárias de junho. Ele disse que o "tempo político" deve ser respeitado. "Não cabe ao PT dar palpite na indicação do PMDB", disse Dutra.

Com informações da Agência Brasil


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