sexta-feira, 16 de abril de 2010

MARINA SILVA: A DIVORCIADA POBRE DO PODER

Fortaleza - CE, 16 de abril de 2010.

Edição nº 191

Ser oposição não é para qualquer cidadão, porque não há coisa melhor que estar na situação, quando sempre se está rodeado por "amigos", "companheiros", alvo dos "holofotes da mídia", os jornais falam constantemente sobre e de nos, não nos deixando no ostracismo, o dinheiro nunca falta, sempre há uma empresa nos presenteado com algo, um carro, um imóvel, "mesadas" polpudas, os empresários nos cumprimentam com respeito, viajamos sempre de jatinho, em aviões militares, temos cartões cooporativos sem teto mínimo, e assim por diante, mas quando brigamos com a situação, porque escolhemos defender nossos ideais, princípios éticos e morais, e decidimos que tais princípios são melhores que as benesses da situação, nos primeiros dias nos sentiremos bem, mas com o passar das semanas e meses, estaremos sós, tristes, sem dinheiro, não mais frequentando as rodas dos companheiros e a solidão começa a doer, tudo acaba ficando sem sentido, as palavras ficam soltas sem pois não temos mais a sustentação do Poder para fazê-las contundentes, é o que está acontecendo com a ex-ministra Marina, Silva que agora está vendo a ficha cair e a notar que mais vale estar na situação derrubando a Amazônia e ganhando prêmios internacionais que na oposição defendendo o desenvolvimento sustentável, confira este fato na reportagem abaixo e aprenda jamais se diforciar do Poder, caso contrário, será uma "divorciada pobre".


Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS DIREITOS HUMANOS
Editor-Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE


REPORTAGEM-PROVA:


Em ato falho, Marina Silva admite saudades de petistas

Foi por um ato falho, durante uma entrevista à imprensa, que a senadora Marina Silva, pré-candidata à Presidência da República pelo Partido Verde (PV), demonstrou que ainda não esqueceu o PT, seu antigo partido. A senadora confessou que ainda sente saudades dos antigos aliados petistas e avaliou sua saída do PT como um 'processo doloroso', que ainda não foi concluído.

Ao responder uma pergunta sobre a possibilidade de contrapor o tucano José Serra e a petista Dilma Rousseff como estratégia eleitoral de campanha, a senadora esqueceu, por um breve momento ter saído do PT em 19 de agosto de 2009 para ingressar no PV. "Nós, do PT...", disse. Ao perceber o ato falho, a senadora tentou consertar: "Digo isso porque fui do PT durante 30 anos - e eu sempre brinco: 'estou fazendo luto'. É um processo doloroso mas ao mesmo tempo animador, por estar com os companheiros do PV".

Mais tarde, a senadora confessou que ainda enfrenta um "processo" de esquecimento da antiga legenda, principalmente por conta dos antigos amigos que deixou no partido governista, com os quais espera contar nesta campanha."É um processo doloroso, todos meus amigos e meus companheiros vêm dessa relação de 30 anos. Não é fácil tomar uma decisão como essa (sair do PT); obviamente que as pessoas que são minhas amigas e considero meus companheiros, continuo com o mesmo respeito e com o mesmo carinho. Tenho a alegria de estar com Gabeira, com o Fabio Feldmann, mas obviamente que sinto saudades dos meus amigos do PT, que considero parte do processo, são meus amigos, todos são companheiros, mas só que em partidos diferentes", disse.

(Portal Verdes Mares)

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