sábado, 27 de março de 2010

REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS INFORMA: AIDS e bactérias super-resistentes dificultam luta contra tuberculose

Fortaleza - CE, 27 de março de 2010.

Edição nº 106

As DSTs estão proliferando-se no mundo e em especial no Brasil pelo fato das políticas públicas aceitarem como normal o sexo entre pessoas jovens, desde que não seja muitos novos e o façam com adultos pois é pedofilia, mas sexo entre pessoas das mesma idade, mesmo que na adolecência é visto como normal.

O governo diz: Faça sexo seguro.

Só isto. Mas como os adolescentes nas baladas, nos apartamentos de adultos perversos usarão camisinha? Como as adolescentes se protegerão nuas nos fins de noites, depois das baladas em motéis ou em carros de adultos pedófilos?

Como?

Quem prega a liberação do sexo pelo sexo na adolescência talvez o faça com relação aos filhos dos outros, dos eleitores, de seus clientes, porque não acredito que dariam suas filhas menores para o deleite da "playboyzada" que aproveitam nas baladas de funks e forrós em todo o Brasil.


Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br


REPORTAGEM-PROVA:

AIDS e bactérias super-resistentes dificultam luta contra tuberculose

Priscilla Borges, iG Brasília

Desde a década de 1980, quando os casos de AIDS se proliferaram em todo o mundo, o número de pessoas com tuberculose também aumentou.

A explicação é simples: o sistema imunológico de um paciente infectado com o vírus HIV fica bastante fragilizado e o corpo humano se torna o local ideal para o desenvolvimento da bactéria causadora da tuberculose.

Ter a bactéria no organismo, no entanto, não significa desenvolver a doença. Aliás, ela se desenvolve lentamente e pode, inclusive, ficar adormecida no corpo por muito tempo.

Basta uma queda na imunidade do corpo para que a bactéria se desenvolva. Por isso, os pacientes com AIDS se tornam alvos recorrentes da tuberculose, que é responsável direta pela morte de um em cada três pacientes com HIV.

“Quem tem o bacilo da tuberculose mas não tem a doença tem 5% de chance, em toda a vida, de desenvolvê-la. Uma pessoa com HIV tem um risco que varia de 5% a 10% por ano de ter tuberculose”, afirma Dráurio Barreira, coordenador nacional do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde.

A situação socioeconômica dos pacientes também apresenta relação direta com o desenvolvimento da doença. Em parte, por causa das condições de saúde da população mais pobre. Por outro lado, a aglomeração de pessoas em um mesmo ambiente (casas dessa população costumam ter mais moradores, por exemplo) também facilita a transmissão da bactéria.

A tosse ou o espirro de alguém infectado é suficiente para jogar no ar cerca de 2,5 bilhões de bactérias. Essas gotículas que carregam as bactérias, em contato com a via respiratória de outra pessoa, são responsáveis pela transmissão do bacilo. Por conta disso, as unidades prisionais apresentam inúmeros casos de tuberculose.

“São contradições sociais que precisam ser resolvidas também para combatermos a doença com eficiência”, analisa Elza Noronha, diretora de Assistência do Hospital Universitário de Brasília (HUB).

Resistência aos medicamentos

A forma mais comum de apresentação da tuberculose é a pulmonar. O tratamento exige a ingestão de dois, três ou até quatro medicamentos combinados durante, pelo menos, seis meses. Como rapidamente os pacientes se sentem melhor, muitos deixam de tomar os remédios. Aí, surge uma nova dificuldade de combater a doença. Por causa disso, a bactéria tem se tornado resistente à medicação indicada.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2008, 440 mil pessoas tiveram a doença provocada pela bactéria multi-resistente. Um terço delas morreu. Em algumas áreas do mundo, como no nordeste da Rússia e no Azerbaijão, uma em cada quatro pessoas com tuberculose está doente com a forma mais forte da bactéria e já não pode ser tratada com os remédios comumente utilizados. Metade dos casos de contaminação pela bactéria multi-resistente estão registradas na China e na Índia.

Marcus Vinícius Nora de Souza, pesquisador do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Far-Manguinhos/Fiocruz), afirma que, no Brasil, esse número também está crescendo.

“As variantes do bacilo estão espalhadas por todas as partes do mundo. O número de casos tende a aumentar cada vez mais”, afirma Souza. Segundo ele, o perigo maior é os medicamentos disponíveis hoje no mercado não conseguirem agir sobre as bactérias. “Corremos o risco de não termos como combatê-las”.

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