Edição nº 104
No Brasil a grande reclamação geral da população e da própria polícia é que ela prende, depois a Justiça solta e mais tarde absolve.
Em uns casos o réu é inocente mas numa grande maioria realmente estava envolvido mas a longa manus da Justiça não foi capaz de alcançá-lo e de trancafiá-lo longe da sociedade que tanto usou e prejudicou.
Mas é assim que as coisas funcionam no Brasil.
Quando mudará?
Quando a mentalidade do eleitor mudar.
Mas ainda será um longo caminho até que isto um dia acontecça.
Paz e Solidariedade,
Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br
REPORTAGEM-PROVA:
Remédios superfaturados
Máfia dos vampiros: TRF absolve Humberto Costa, ex-ministro da Saúde
RECIFE - O Tribunal Regional Federal (TRF) da 5º Região absolveu nesta quarta-feira, por unanimidade, o ex-ministro da Saúde Humberto Costa das acusações de corrupção passiva e formação de quadrilha no escândalo da máfia dos vampiros, que desviou cerca de R$ 2 bilhões na compra de remédios superfaturados. A decisão foi justificada por falta de provas.
Em fevereiro deste ano, o Ministério Público Federal em Pernambuco já havia pedido a abolvição de Costa por não ter encontrado elementos que comprovassem a participação do ex-ministro nas irregularidades constatadas no órgão. Nesta quarta, o relator do caso, desembargador José Maximiliano Cavalcanti, reafirmou o parecer e votou pela absolvição do réu.
A denúncia contra Costa foi apresentada em 2006 pelo Ministério Público Federal da 1ª Região (Brasília). Em 2007, o processo foi desmembrado e deslocado para o TRF-5, já que Costa é atualmente secretário das Cidades de Pernambuco.
O esquema foi desbaratado, em 2004, pela Polícia Federal na Operação Vampiro, uma alusão ao desvio de recursos e ao superfaturamento na compra de hemoderivados. As irregularidades teriam começado no início da década de 1990. Costa era acusado de ser conivente com a fraude.
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