domingo, 28 de março de 2010

O LUCRO DA COELCE SOBE PORQUE AINDA SE NEGA DEVOLVER PIS/PASEP, COFINS, DIFERENÇA DO ICMS E DA TARIFA COBRADA A MAIOR DESDE 2002

Fortaleza - CE, 28 de março de 2010.

Edição nº 110

A COELCE todos os dias informa que seus lucros estão em ampla expansão, mas este sucesso todo tem vários motivos:

1. porque cobra do consumidor impostos que ela mesma deve pagar, a saber, o PIS/PASEP e a COFINS.

2. porque cobra a maior o ICMS, que seu cálculo é sobre o PIS/PASP e a COFINS.

3. porque desde 2002 aumenta a maior o valor das tarifas de energia elétrica com a ajuda da ANEEL.

Infelizmente até agora a Justiça não se posicionou em favor dos consumidores, mesmo sendo a matéria de uma clareza solar, sem qualquer dúvida, mas a SOS DIREITOS HUMANOS que vem processando a COELCE para que devolva em dobro tudo o que vem cobrando ilegalmente dos consumidores cearenses aguarda que um dia a Justiça seja feita.


Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br


REPORTAGEM-PROVA:

EM 2009 (25/3/2010)

Lucro da Coelce é de R$ 334 mi


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O desempenho é resultado de um aumento de 3,7% no volume de energia vendida e transportada na área de concessão da empresa em 2009, na comparação com 2008
FOTO: DIVULGAÇÃO


25/3/2010

Resultado da companhia encolhe 1,2% na comparação com 2008. Os números são do balanço anual

A Companhia Energética do Ceará (Coelce) encerrou 2009 com um lucro líquido de R$ 334,45 milhões, valor 1,2% inferior ao contabilizado no ano anterior, cuja cifra foi de R$ 338, 52 milhões. Já no quarto trimestre do ano passado, a Coelce apurou R$ 81,73 milhões como resultado, o que significou uma redução de quase 38% em relação ao mesmo período de 2008, quando o lucro líquido da companhia alcançou R$ 131,69 milhões. Na comparação com o terceiro trimestre de 2009 houve recuo de 16,8%, já que a Coelce havia apurado lucro de R$ 98,23 milhões. Os números fazem parte do balanço anual da empresa publicado na edição de hoje do Jornal.

No ano, a ação preferencial Classe A da Coelce apresentou valorização de 37,2%. Nos últimos três meses de 2009, o ganho foi de 1,3% se comparado ao terceiro trimestre, o que representa um porcentual inferior à valorização do Ibovespa de 11,5% e do IEE (Índice de Energia Elétrica) de 8,9%.

O indicador Ebitda, ou seja o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, e que reflete o potencial de geração de caixa decorrente das operações da empresa, manteve-se estável em 2009 (R$ 448,36 milhões) na comparação com 2008 (R$ 448,20 milhões). Já no quarto trimestre do ano atingiu R$ 149 milhões, o que representa acréscimo de 9,1% em relação ao mesmo período do ano anterior (R$ 137 milhões).

No ano que passou, a receita líquida da companhia (deduzida de impostos e outras contas) cresceu 11,8%, chegando a aproximadamente R$ 2,14 bilhões, ante R$ 1,92 bilhão registrado em 2008. No último trimestre do ano, o aumento foi de 17,8% se comparado aos três últimos meses de 2008. Foram R$ 589,29 milhões contra R$ 500,06 milhões. Já na comparação com os três meses imediatamente anteriores, o acréscimo foi de 3,8%, dado que a Coelce registrou receita líquida de R$ 567,47 milhões.

O desempenho é resultado de um aumento de 3,7% no volume de energia vendida e transportada na área de concessão da empresa em 2009, na comparação com 2008. No ano passado foram 7.939 gigawatts hora (GWh), ante 7.656 GWH no ano anterior. Nos três últimos meses de 2009, este volume foi de 2.160 GWh, um acréscimo de 4,8% (+98GWh) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior; e de 8,2% (+163 GWh) no confronto com o mesmo período de 2008.

Novos clientes

Em 2009, a Coelce encerrou o ano com 2.965.483 de clientes, quantidade 4,4% superior ao número de consumidores ao fim de 2008. Esse crescimento representa um acréscimo de 123.631 novos consumidores à base comercial da companhia. O acréscimo observado está concentrado na classe residencial (normal e baixa renda), com mais 87.357 novos consumidores, e na classe rural, com mais 16.742.

Investimentos

O volume investido no ano passado pela companhia foi de R$ 332,51 milhões, montante quase 30% inferior ao desembolsado em 2008, que foi de R$ 473,31 milhões.

ANCHIETA DANTAS JR.
REPÓRTER

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