quarta-feira, 10 de março de 2010

A ÉTICA E O DISCURSO BOLCHEVIQUE: EM CUBA ORLANDO ZAPATA É PRESO COMUM POR RECLAMAR DA DITADURA , NO BRASIL, BATISTTI É REFUGIADO POLÍTICO

Fortaleza - CE, 10 de março de 2010.

Edição nº 62

A argumentação bolchevique é sempre usada quando a realidade deve ser distorcida, é o caso dos presos cubanos que se levantam contra o governo da família de ditadores CASTRO, eles são vistos pelo presidente LULA como presos comuns, bandidos, marginais, batedores de carteira, assassinos comuns, pois estão reclamando contra a ditadura-do-proletariado-leninista.

Já quando um assassino comum foge da Itália para o Brasil, e pede azilo político, alegando que matou por uma causa, ou seja, na tentativa de implantar um governo comunista-leninista-bolchevique-socialista-e-outros-nimos-ou-lismos, é visto como um herói, um revolucionário que está sofrendo perseguição ilegal do governo italiano.

É um argumento comum na política desde a fundação do mundo, porque "quando matamos para tomar o poder, não somos criminosos, mas revolucionários", porque criminosos comuns, são aqueles que querem tomar nosso poder, ai sim, são fascínoras da pior estirpe!

Este é a ética e o discurso bolchevique.


Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br



REPORTAGEM-PROVA:

Lula faz defesa de Justiça cubana e recebe críticas no Brasil

10/03 - iG São Paulo

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu, nesta terça-feira, em entrevista dada à agência de notícias Associated Press, respeito às determinações da Justiça cubana nos casos relacionados à detenção de opositores e comparou os presos políticos da ilha a criminosos comuns. As declarações foram feitas no dia em que um grupo de dissidentes do regime comunista pediu a Lula que interceda pela libertação de 20 presos políticos.

"Temos de respeitar a determinação da Justiça e do governo cubano, de prender as pessoas em função da lei de Cuba, assim como quero que respeitem o Brasil", disse Lula em entrevista. "Gostaria que não houvesse (a detenção de presos políticos), mas não posso questionar as razões pelas quais Cuba os deteve, como tampouco quero que Cuba questione as razões pelas quais há pessoas presas no Brasil", acrescentou.

A declaração de Lula foram consideradas "oportunistas" e "incoerentes" por parlamentares das comissões de Relações Exteriores da Câmara e Senado e também pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Para o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), Lula erra ao comparar os presos comuns dos presídios brasileiros com os detidos em Cuba por crimes políticos.

"É mais do que oportunismo, é de um cinismo atroz. Jamais compare alhos com bugalhos. É preciso denunciar a situação caótica dos presídios brasileiros, mas também devemos ter coragem de condenar o tratamento aos presos cubanos", afirmou o deputado, integrante da Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

O presidente da comissão, deputado Emanuel Fernandes (PSDB-SP), compartilhou do mesmo discurso. "O Brasil tem que ser contra a prisão política. Todo o esforço do País em ter uma política externa de relevo vai por água abaixo com esse discurso do presidente", afirmou. Segundo Fernandes, o tema pode ser discutido na primeira reunião da comissão, marcada para esta quarta-feira.

Jungmann criticou ainda a declaração em que Lula afirma que não vai se intrometer na legislação, muito menos na Justiça cubana. Segundo o deputado, Lula interveio em Honduras porque acreditava que o presidente deposto, Manuel Zelaya, sofrera um golpe da "direita", embora tenha sido deposto judicialmente. Mas no caso de Cuba, uma "ditadura de esquerda, Lula diz que não se intromete".

O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), classificou de "incoerente" a declaração sobre não intervenção. "Tivemos uma ação de interferência na Itália, quando ele não quis extraditar o terrorista Cesare Battisti. É uma posição ao sabor dos ventos", frisou o tucano. "Acredito que o presidente esteja sendo incoerente com o seu passado. Não é possível comparar preso político com criminoso comum", afirmou.

A posição dos parlamentares foi seguida pelo presidente da OAB nacional, Ophir Cavalcante. "É uma questão de viés ideológico. A leitura que o governo Lula faz do regime de Cuba é de que é um governo popular e socialista e estaria legitimado. Nossa sociedade tem outra formação que não condiz", afirmou. "Parece que o presidente confunde a greve com fins políticos com greve de fome feita por criminosos comuns. É uma comparação que não tem cabimento. Eu não sei que finalidade há por trás disso, mas essa é uma comparação sem nenhum tipo de fundamento".

*Com informações da Agência Estado e da Associated Press


REPORTAGEM-PROVA 2: ATUALIZADA EM 10.3.2010 -

Dilma diz apoiar postura de Lula sobre cubanos

10/03 - 19:14 - Agência Estado

Logo Agência Estado

A ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse nesta quarta-feira que "compartilha integralmente" da posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que criticou, um dia antes, a greve de fome de dissidentes do regime cubano. "Compartilho da posição do presidente Lula não só sobre Cuba, mas sobre toda a política externa", afirmou.

Em entrevista à agência de notícias Associated Press, Lula pediu respeito às determinações da Justiça cubana nos casos relacionados à detenção de opositores e comparou os presos políticos da ilha a criminosos comuns. As declarações foram feitas no dia em que um grupo de dissidentes do regime comunista pediu a Lula que interceda pela libertação de 20 presos políticos.

A declaração provocou críticas de opositores e entidades como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

"Não somos submissos e não estamos com um pires na mão pedindo US$ 14 bilhões de empréstimo ao FMI (Fundo Monetário Internacional), mas estamos emprestando", provocou Dilma.

Pressionada por jornalistas para detalhar o comentário, Dilma disse que não tirariam dela uma reprovação a Lula e criticou, sem citar nomes, os Estados Unidos por não terem recorrido ao diálogo, mas à guerra, nos conflitos no Iraque e no Afeganistão.

"Não somos aqueles que vão invadir países. Sou completamente favorável ao que diz e faz o presidente Lula, que nos deu orgulho de sermos brasileiros. Nós não somos agressivos", ressaltou a ministra. "O presidente Lula tem grande respeito por Cuba e é contra a segregação de pessoas."

A ministra citou ainda, como exemplo de boa mediação de conflitos internacionais, as negociações do governo federal com a Bolívia sobre a ameaça de reajuste do gás natural vendido ao Brasil. "Com o Evo Morales, (as negociações) fluíram porque tivemos uma posição firme e diálogo", explicou Dilma, que participa da assinatura do edital para concorrência da Transpetro para a construção de 20 comboios para o escoamento de etanol pela hidrovia Tietê-Paraná.


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