quarta-feira, 10 de março de 2010

BRASIL, PAIS BIZARRO ONDE O PRESIDENTE SÓ TEM O 2º GRAU E JAMAIS LEU UM LIVRO, E PROFISSIONAIS QUALIFICADOS ESTÃO DESEMPREGADOS

Fortaleza - CE, 10 de março de 2010.

Edição nº 63

Brasil pátria amada pelo cidadão comum, tratada como bem particular por muitos políticos, e de políticas públicas ingratas para com o profissional qualificado.

Seria o Brasil um país bizarro? Já que trata muito mal seus cidadãos.

Ou seriam seus governantes indivíduos narcisistas que só pensam em poder e em ter os holofotes da mídia nacional e internacional sobre si?

O certo é que o presidente Lula não tem nível superior e já disse que nunca leu um só livro em sua vida toda. Mas então como ele entende de política? Como Sua Excelência sabe a diferença de democracia, socialismo, comunismo, leninismo, stalinismo e outros "ismos"? Como entende de economia, administração, legislação e outras ciências importantes para se conduzir uma empresa e o imenso Brasil ? Seria o presidente Lula um superdotado que jamais frequentou um curso superior mas entende de tudo, nasceu diferente de todos, pois nasceu alfabetizado? Ou tem alguém que fala em seu ouvido, que lhe diz o que fazer e o que não fazer?

Talvez estas e muitas outras questões jamais sejam respondidas até que, em outra época, num futuro distante, sejam conhecidos os documentos secretos do governo Lula, e aí sim, a população saberá a resposta destas e de muitas outras perguntas.

Porém, enquanto isto o Brasil seguirá como sempre, como no período do governo militar, democrático de direita e de esquerda, tratando mal seus cidadãos qualificados e enaltecendo os que sabem usar a retórica e seu carisma para sobrepujar aqueles que são competentes, mas que continuam desempregados, vivendo com os pais ou de subempregos, guardando em algum lugar empoeirado, seus diplomas, certificados de pós-graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado.

Por que o Brasil é assim?

Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br


REPORTAGEM-PROVA:

Mais de 650 mil trabalhadores qualificados ficarão sem emprego em 2010, diz Ipea

10/03 - Klinger Portella, iG São Paulo

As boas perspectivas para a economia brasileira neste ano não serão suficientes para compensar o déficit no mercado de trabalho em 2010. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que pelo menos 653 mil trabalhadores com qualificação e experiência profissional ficarão fora do mercado de trabalho neste ano.

Segundo o Ipea, o País contará com 24,8 milhões de trabalhadores disponíveis no mercado, enquanto a oferta de empregos deverá ser de 18,6 milhões de vagas. Tem-se, com isso, um déficit de 6,2 milhões postos de trabalho.

Por outro lado, quando considerados apenas os trabalhadores com qualificação profissional, a oferta de mão de obra cai sensivelmente, para 19,3 milhões de trabalhadores. Ainda assim, haverá déficit de 653 mil empregos.

“A totalidade dos trabalhadores disponíveis não possui, lamentavelmente, as mesmas condições de competir no mercado de trabalho escasso em ocupações para todos. 22,2% dos trabalhadores não possuem qualificação segundo os níveis considerados necessários pela demanda existente”, diz o estudo.

Qualificação

Alguns Estados podem ter escassez de mão de obra qualificada. São os casos de Paraná e Santa Catarina, que devem ter excedente de 18,4 mil e 13,3 mil postos de trabalho, respectivamente.

De acordo com o Ipea, o setores de serviços sociais, coletivos e pessoais (612,2 mil trabalhadores), industrial (145,9 mil) e o agrícola (122,5 mil) devem ter o maior excesso de mão de obra qualificada em 2010.

Oportunidades

O setor econômico com maior demanda de trabalhadores qualificados deverá ser o de comércio e reparação, com quase 6,8 milhões, seguido da indústria, com quase 4 milhões de vagas, e de alojamento e alimentação, com mais de 2,3 milhões de vagas.

Do ponto de vista da criação de novas vagas, o comércio também lidera, com mais de 850 mil novos postos criados. O setor industrial, por sua vez, vai gerar 300 mil novas vagas e o setor alojamento e alimentação deve criar 250 mil novos empregos em 2010.

“Em compensação, esses mesmos setores deverão ser os principais responsáveis pela prática da rotatividade da mão de obra (demissão e admissão de trabalhadores, geralmente por salário menor), com rompimento de mais de 16,6 milhões de contratos de trabalho”, informou o Ipea.

Segundo o estudo, São Paulo deverá ser o Estado com a maior abertura de novos empregos, com 700 mil vagas e, também, com o maior rompimento de contrato de trabalho: 5,4 milhões de demitidos.






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