quarta-feira, 14 de julho de 2010

Acordo é assinado para localizar e identificar ossadas de desaparecidos políticos no Araguaia, sem incluir a procura da cova coletiva das 1000 vítimas do SÍTIO CXALDEIRÃO na Serra do Cruzeiro, Crato, Ceará

Fortaleza - CE, 14 de julho de 2010.

Edição nº 368


Mais uma vez o governo Lula faz pouco caso ao crime de genocídio praticado pelas forças do Exército e Polícia do Estado do Ceará contra as 1000 vítimas de camponeses católicos do Sítio da Sagrada Cruz do Deserto, ou Sítio Caldeirão - , em maio de 1937, pois criou uma comissão da verdade e história apenas para encontrar os guerrilheiros do Araguaia e punir os militares que as mataram, após as eleições de 2010.




A comissão da verdade do governo Lula será formada por pessoas ligadas aos guerrilheiros e aos seus ideiais, não se interessando por genocídio - chacina - assassinatos de vítimas que sejam "meros" camponeses católicos nordestinos, do interior de Crato, Ceará, porque, para eles, vítimas nordestinas não são vítimas, são mero acaso do destino, e se são assassinadas é  porque tinham que morrer de qualquer forma, quer seja pela fome, sede ou doenças!



O pior disto tudo, é que não aparece um único político no Ceará  ou do Brasil, que se interesse pela causa das vítimas do Sítio Caldeirão, sendo mais importante, se falar das vítimas do Araguaia, que procurar a cova coletiva de camponeses católicos do Sítio Caldeirão.

O que também causa estranheza é que a igreja Católica, a sociedade organizada de Crato, os políticos de Juazeiro do Norte, as entidades de Diretos Humanos do Estado do Ceará, a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, a Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal, A URCA e a Universidade Federal do Ceará não se interessam em procurar a cova coletiva dos camponeses católicos do Sítio Caldeirão.

Qual seria a razão para este desinteresse pela verdade, pela história, por procurar a cova coletiva dos camponeses católicos do Sítio Caldeirão?

Quem sairia perdendo quando se encontrasse a cova coletiva dos camponeses católicos do Sítio Caldeirão, além dos militares que praticaram o genocídio?


A SOS DIREITOS HUMANOS pede novamente a prisão já para todos os militares assassinos das vítimas da comunidade do Sítio Caldeirão, porque o crime que cometeram é de lesa humanidade e imprescritível!



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Paz e Solidariedade,




Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS DIREITOS HUMANOS
Editor-Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS
Membro da Comissão de Defesa e Assistência 
ao Advogado da OAB Secção Ceará
Especialista em Psicologia Jurídica
Perito Forense Computacional
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br
twitter.com/REVISTASOSDH



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REPORTAGEM-PROVA:



13/07/2010

Acordo é assinado para localizar e identificar ossadas de desaparecidos políticos no Araguaia

Daniella JinkingsRepórter da Agência Brasil
Brasília – O Ministério da Justiça e a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), assinaram hoje (13) acordo de cooperação para localizar e identificar os restos mortais de desaparecidos políticos no período entre 1961 e 1988.
Um dos objetivos é complementar as operações feitas pelo grupo de trabalho do Ministério da Defesa, que busca os corpos de militantes mortos durante a Guerrilha do Araguaia. O trabalho conjunto deve começar ainda neste semestre. De acordo com o ministro da SEDH, Paulo Vannuchi, estão previstas investigações em cemitérios de São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro. “Como já há uma grande operação em curso no Araguaia, a secretaria se preocupará em harmonizar o esforço fora da região. O convênio de hoje é uma peça que faltava para isso”, disse.
Segundo Vannuchi, existem aproximadamente dez ossadas, coletadas em diferentes expedições feitas ao Araguaia desde os anos 1980, que ainda não foram identificadas. “Esses restos mortais foram submetidos a vários exames de DNA e não há, ainda, conclusão segura. Enquanto existe insegurança, a ideia é manter as ossadas sob nossa guarda”.
Para facilitar a identificação dos restos mortais, a Secretaria de Direitos Humanos criou, em 2006, um banco de DNA dos parentes de mortos e desaparecidos políticos brasileiros, que é mantido por um laboratório privado vencedor de licitação feita pela SEDH. De acordo com Vannuchi, o acervo reúne 108 perfis genéticos.
“Nós promovemos, em 2006 e 2007, um convênio com o laboratório. Ainda não conseguimos localizar os parentes de 32 desaparecidos. A coleta de material genético [de parentes] tem níveis diferentes de segurança [como a possibilidade de ser compatível com o desaparecido], dependendo do grau de parentesco.”
Os trabalhos de identificação dos restos mortais serão feitos por peritos do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal. De acordo com o diretor-geral em exercício da Polícia Federal, Luiz Pontel, os policiais vão trabalhar na recuperação de vestígios, avaliações em laboratório e elaboração dos laudos. “Nós vamos fazer um trabalho técnico, profundo, que tenham provas irrefutáveis para que se possa comprovar tudo aquilo que foi dito. Temos trabalhado nessa área em outras situações”.
As ações fazem parte do projeto Direito à Memória e à Verdade, que busca resgatar a história recente do país e assegurar o direito das famílias de desaparecidos de enterrar seus mortos. Segundo o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, o Brasil já tem uma maturidade política, social e institucional para conhecer a verdade sobre o que ocorreu durante o regime militar. “É um direito da sociedade e um dever do Estado brasileiro buscar essa verdade e, efetivamente, participar desse processo de amadurecimento democrático do nosso país”, afirmou o ministro.

Edição: Lana Cristina

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