terça-feira, 15 de junho de 2010

OS FORRÓS ELETRÔNICOS SÃO MORALMENTE INSALUBRES: ADOLESCENTES SE EMBRIAGAM, AS MÚSICAS E AS DANÇAS SÃO PORNOGRÁFICAS E NÃO HÁ FISCALIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS

Fortaleza - CE, 15 de junho de 2010.

Edição nº 296

Os forrós no Ceará são parecidos às festas de funks no Rio de Janeiro, vale tudo, músicas pornográficas, bebidas alcoólicas rolando para menores de idade, dançarinas semi nuas em danças eróticas fazendo gestos sexuais, desprezo e humilhação das mulheres nas letras das músicas, ou seja, um ambiente moralmente insalubre, e o pior, os empresários enchem os bolsos de dinheiro, ficam ricos da noite para o dia, vendendo músicas e shows imorais, destruindo a honra da mulher e das crianças e adolescentes, enquanto por outro lado, faltam fiscalização do Juizado de Menores e dos Juízes da Infância e da Adolescência em todos os shows que acontecem de segunda-feira à domingo na "Fortaleza Bela".

O deputado federal CIRO GOMES já disse que Fortaleza é "UM PUTEIRO À CÉU ABERTO", e ninguém faz nada para reverter este quadro, que poderia começar através da  fiscalização dos shows insalubres de forrós, proibindo a entrada e permanência de crianças e menores de idade.

A SOS DIREITOS HUMANOS já oficiou diversos juízes da Infância e da Adolescência bem como a Secretaria de Justiça do Estado do Ceará sobre a danosidade da vida noturna para as crianças e adolescentes mas até o presente momento não recebeu nenhum retorno, provando que no Ceará os menores  estão vivendo em perigo constante, quer através do turismo sexual crescente, dos shows de forrós, do sexo precoce, das drogas lícitas e ilícitas, etc.

É uma lástima que as políticas públicas que deveriam ser de defesa das crianças e adolescentes sejam muitas vezes apenas de fachada.



Denuncie aqui: trabalho escravo, assédio sexual, assédio moral, prisões ilegais, bullying nas escolas e empresas, violações de direitos humanos à SOS DIREITOS HUMANOS através do email: sosdireitoshumanos@ig.com.br

Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS DIREITOS HUMANOS
Editor-Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
Especialista em Psicologia Jurídica
Perito Forense Computacional

www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br
twitter.com/REVISTASOSDH



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REPORTAGEM-PROVA:






UM PUTEIRO A CÉU ABERTO
O texto que segue foi enviado pelo leitor e amigo deste escriba Renato. Este escriba concorda em tudo. Confiram?


Circula na Internet um artigo de José Teles, publicado no “Jornal do Commercio” de Recife, sobre as letras das músicas do assim-chamado forró eletrônico. Algumas pessoas creditam o artigo (intitulado “Tem rapariga aí?”) a Ariano Suassuna, mas Ariano é apenas citado nos parágrafos iniciais. O autor é Teles, aliás campinense de nascimento, e grande conhecedor de música (é o autor do livro “Do Frevo ao Manguebeat”, sobre música pernambucana).


As letras do forró eletrônico têm explorado cada vez mais um único tema: a safadeza. O artigo de Teles cita alguns títulos dessas músicas: “Dinheiro na mão, calcinha no chão”, “Mulher roleira”, “Fiel à putaria”, “Abre as pernas e dê uma sentadinha”, “Chefe do puteiro”… Desculpe colocar essas coisas no jornal, caro leitor, mas, já que tocam em praça pública para 20 mil pessoas…


O deputado cearense Ciro Gomes afirmou recentemente que “Fortaleza virou um puteiro a céu aberto”. Se o fez por rivalidade política com a administração local é irrelevante. Todo mundo sabe que algumas cidades do litoral do Nordeste estão virando, a cada ano que passa, uma espécie de zona do baixo meretrício ao ar livre, para o desfrute de turistas alemães, espanhóis, etc., que vêm fazer o chamado “turismo sexual”. O forró eletrônico é a trilha sonora desse processo.


Em seu artigo, diz José Teles: “Faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental.


As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de ‘forró’, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado.


Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético,. Pior, o glamur, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo”.


O forró sempre teve letras de duplo sentido. Examinem a obra de Luiz Gonzaga, Antonio Barros, Jackson do Pandeiro, João do Vale. É engraçado, é divertido, é saudável. O forró é malicioso, porque a malícia faz parte da vida. O forró fala de tudo, mas o forró eletrônico pratica apenas a “letra de único sentido”.


A sexualidade escrachada é martelada sem parar em nossos ouvidos. É música feita por gente esperta para tirar dinheiro de gente boba. Quando é depois, como podem os nordestinos se queixar de que não são respeitados no Rio e em São Paulo, quando eles mesmos não se respeitam, e estão transformando o seu forró numa safadeza banal, suas cidades num puteiro a céu aberto?


(Fonte: Blog do Airton)

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