sábado, 13 de março de 2010

NO MARROCOS FOI ENCONTRADA COVA COLETIVA E NO BRASIL, A DAS VÍTIMAS DO SÍTIO CALDEIRÃO ESTÁ ESQUECIDA PELA URCA, UFC E AUTORIDADES DO CARIRI

Fortaleza - CE, 13 de março de 2010.

Edição nº 74

Em todo o mundo onde ocorreram massacres, genocídio, e outras violações dos Direitos Humanos, como desaparecimento forçado de pessoas, os responsáveis estão sendo julgados, condenados, apenados, e covas coletivas com restos de vítimas encontradas.

Somente no Brasil não se consegue encontrar na localidade MATA CAVALOS, na Serra do Cruzeiro, Crato, Ceará, a COVA COLETIVA contendo as 1000 vítimas do genocídio do SÍTIO CALDEIRÃO DA SANTA CRUZ DO DESERTO.

No Ceará há tecnologia de sobra para encontrar a COVA COLETIVA , ou seja, a Universidade Regional do Cariri, conhecida por URCA, todos os dias escava a Chapada do Araripe a procura de animais fossilizados, a Universidade Federal do Ceará dispõe também de profissionais qualificados e tecnologia que escaneia o solo, contudo, não há interesse que seja capaz de mover alguma autoridade para emitir a ordem da procura da COVA COLETIVA, por sua vez, as universidades se interessam mais por peixes fossilizados que vítimas da regime militar, bem como, os profissionais e cientistas não veem razão para procurar a COVA COLETIVA com meros 1000 restos mortais de camponeses católicos chacinados pelo Exército e Polícia Militar do Ceará.

Qual a razão para se procurar uma cova com meros camponeses católicos nordestinos assassinados pelo regime militar no ano de 1937 no interior do Ceará? Talvez nnenhuma, nem monetária, nem profissional, nem pessoal.

Afinal, só morreram nordestinos não?

Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br


REPORTAGEM-PROVA:

Marrocos, o Monstro - 12.03.2010 - Fonte: Pravda.ru

Sahara Ocidental



Descoberta fossa comum na zona de Bucraa, à oriente da cidade de El Aiun ocupada. Segundo despacho divulgado pela agência noticiosa saharaui SPS, foi descoberta na semana passada, na zona de Bucraa, a este da cidade de El Aiun, uma fossa comum que data do começo da invasão marroquina do Sahara Ocidental.

Segundo despacho divulgado pela agência noticiosa saharaui SPS, foi descoberta na semana passada, na zona de Bucraa, a este da cidade de El Aiun, uma fossa comum que data do começo da invasão marroquina do Sahara Ocidental. A informação foi divulgada hoje, sexta-feira, pelo Ministério Saharaui dos Territórios Ocupados e da Comunidade Saharaui no Exterior.

Segundo garantem fontes consultadas pelo ministério, foram os trabalhadores da empresa de Fosbucraa que "encontraram sete crâneos humanos de saharauis, no momento em que escavavam uma mina a nordeste de Bucraa".

"Os crânios pertencem a nómadas saharauis" que, "provavelmente, terão morrido sob tortura às mãos do exército ou da gendarmeria marroquina durante a invasão do Sahara Ocidental", afirma a nota o Ministério Saharaui dos Territórios Ocupados e da Comunidade Saharaui no Exterior divulgada pela SPS.

As autoridades saharauis responsabilizam o governo de Marrocos de "ocultar actos de genocídio no Sahara Ocidental".

De recordar que outras fossas comuns foram já descobertas, tanto perto da "Prisão Negra" na cidade ocupada de El Aiun como em Smara, sem que "as autoridades marroquinas tivessem dado qualquer explicação para o facto nem especificado que medidas iriam tomar para identificar os corpos".

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