quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

PRESIDENTE LULA É CONTRA A ONU, OS EUA E APÓIA O PROGRAMA NUCLEAR IRANIANO

Fortaleza - CE, 17 de fevereiro de 2010.

Edição nº 26


O presidente Lula há muito vem sendo contra as decisões da ONU, dos EUA e de Israel, pois demonstra estar intima e incondicionalmente ligado aos governos totalitaristas - os quais chama de "exemplos de democracia", a exemplo de CUBA, de CHAVES e de Ahmadinejad.

Para quem não leu a história da revolução russa não entenderá o posicionamento do presidente Lula, pois o Marxismo, defendido por LENIN, busca sempre a queda do poder capitalista para em seu lugar, implantar a DITADURA DO PROLETARIADO, que ao meu ver, também jamais será a solução, e sim, a DEMOCRACIA, uma vez que a DITADURA, quer seja militar, do proletariado, da mulher, dos homens, ou de outra classe ou categoria que se pregue, sempre usará a força para dominar em detrimento da decisão do povo, via eleições diretas e secreta.

Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
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CRISE NUCLEAR - Ahmadinejad defende mediação brasileira

17/2/2010

Segundo o ministro das Relações Exteriores, o presidente Lula viajará em maio para o Irã em busca de novos diálogos

Teerã. O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, defendeu, ontem, uma possível mediação do Brasil na crise nuclear envolvendo seu país e potências ocidentais. Em entrevista coletiva dada em Teerã, ele ressaltou pontos em comum entre os dois países. Para ele, da mesma forma que o Irã, o Brasil "procura mudar as coisas".

"Temos muitos amigos no mundo interessados em ajudar e colaborar e que, como nós mesmos, não estão de acordo com as tensões e buscam a paz", afirmou Ahmadinejad.

"Entre eles estão o povo e o governo do Brasil, com quem mantemos boas relações. O Brasil foi um dos países que defendeu o Irã", acrescentou Ahmadinejad, reiterando que o Irã aceitaria a participação e os esforços do Brasil, que, para ele, "seriam frutíferos".

Em visita a Madri, o chanceler Celso Amorim confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve viajar ao Irã em 15 de maio.

O ministro voltou a defender uma nova via de diálogo para buscar uma solução à disputa de Teerã com o Ocidente sobre a questão nuclear.

Segundo o chanceler brasileiro, o presidente Lula o encarregou de fazer gestões e participar de vários diálogos de modo a abrir caminho para uma solução negociada.

O ministro disse que, após conversas com as autoridades iranianas e ocidentais, vê que a distância para se chegar a isso "não é tão grande". "Talvez seja questão de se sentar à mesa e ver se realmente é possível preencher as brechas que ainda existem", afirmou.

"A impressão que tenho é que não é impossível e acho que seria um desejo do governo iraniano fazê-lo, depende da vontade política, da percepção que esse caminho, embora possa parecer um pouco tortuoso, é talvez o mais seguro", disse.

EUA

Também na coletiva, Ahmadinejad disse que seu país "não leva a sério" as declarações da secretária de Estado americana Hillary Clinton. Em visita ao Oriente Médio, ela usou um tom extremamente duro contra o Irã, afirmando que o país se torna uma ditadura e que as instituições civis e lideranças religiosas estão sendo substituídas pela Guarda Revolucionária.

"Não levamos a sério os seus comentários. Ela é obrigada a dizer essas coisas", disse.
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2) Lula apoia programa nuclear do Irã, desde que seja para fins pacíficos
Agência Brasil - 23/11/2009

BRASÍLIA - Depois de uma longa reunião com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje o direito de o governo do Irã desenvolver seu programa nuclear. No entanto, Lula ressaltou que a posição brasileira é defender um programa que obedeça o objetivo de fins pacíficos e respeite os acordos internacionais, a exemplo do que faz o governo do Brasil.

"Esse é o caminho que o Brasil vem trilhando em obediência à nossa Constituição, que proíbe a produção e utilização de armas nucleares. Não proliferação e desarmamento mundial devem andar juntos", disse Lula ao lado presidente do Irã. Ambos deram declarações conjuntas e responderam a duas perguntas de jornalistas brasileiros e estrangeiros.

Há polêmicas envolvendo o programa de energia nuclear do Irã, que é suspeito de ocultar a produção de armas nuclear capazes de efeitos em massa. Os organismos internacionais responsáveis pelas fiscalizações enviam frequentemente inspetores para que analisem documentos e as usinas iranianas.

Lula afirmou que o Brasil sonha com um Oriente Médio livre de armas nucleares e encorajou o presidente iraniano a continuar o engajamento com países interessados, de modo a encontrar uma solução justa e equilibrada para a questão nuclear iraniana.

"Reconhecemos o direito do Irã de desenvolver programa nuclear para fins pacíficos com todo o respeito aos acordos internacionais", reiterou o presidente Lula. "O Brasil sonha com o Oriente Médio livre de armas nucleares, como ocorre em nossa querida América Latina."

Segundo Lula, se o governo iraniano seguir as normas internacionais e tiver posição semelhante à brasileira, contará com seu apoio. "Encorajo assim vossa excelência a continuar o engajamento com países interessados de modo a encontrar uma solução justa e equilibrada para a questão nuclear iraniana", afirmou o presidente brasileiro.

Preocupado em evitar atrasos, Lula foi vencido pelo tempo e a ampliação da reunião bilateral com Ahmadinejad. A agenda política programada pelos assessores dos dois presidentes sofreu mais de duas horas de atraso.

Como habitualmente ocorre, Ahmadinejad respondeu longamente às questões e fez um discurso de 17 minutos. A declaração conjunta e a rápida entrevista de Lula e do iraniano ocorreram antes de ambos almoçarem, o que provocou brincadeira do presidente brasileiro, que deu a entender que estava com fome.


3) ONU condena programa - nuclear do Irã mas Brasil se abstém
publicado em 27/11/2009

A Agência Internacional de Energia Atômica, AIEA, vinculada à ONU, condenou nesta sexta-feira (27) o Irã por seu programa nuclear controverso, pedindo a suspensão da construção de um novo sítio nuclear - decisão imediatamente denunciada por Teerã, dando a entender que pode rejeitar um compromisso proposto sobre o enriquecimento de urânio.

Dos 35 países membros do conselho dos governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), 25 votaram a favor da resolução, três contra (Venezuela, Malásia e Cuba). O Brasil foi um dos seis países que se absteve de votar a resolução que condena Teerã por desenvolver, em segredo, o enriquecimento de urânio - junto com Afeganistão, África do Sul, Egito, Paquistão, e Turquia. O Azerbaijão não estava presente no momento do voto, destacaram diplomatas.

Esta resolução, a primeira sobre o Irã desde fevereiro de 2006, vai ser levada ao Conselho de Segurança da ONU, que decidirá sobre as consequências e, eventualmente, analisará novas sanções contra Teerã, pois as três anteriores não tiveram efeito.

Mundo desconfia do Irã

Para os Seis (cinco membros permanentes do Conselho de Segurança -EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia, China - mais a Alemanha), assim como para a AIEA, trata-se de esclarecer a natureza verdadeira do programa nuclear iraniano: puramente civil como afirma o regime islâmico ou, ao contrário, militar como suspeitam as grandes potências.

O representante iraniano na agência da ONU, Ali Asghar Soltanieh, ameaçou quinta-feira "limitar" sua cooperação com a AIEA ao mínimo em caso de adoção desta resolução.

Nesta sexta-feira, considerando sua adoção de "questionamento de um processo construtivo", ele anunciou indiretamente que Teerã previa outras opções além do compromisso proposto pela AIEA e aceito pelas grandes potências sobre o enriquecimento do urânio iraniano no exterior.


ONU quer que Irã pare imediatamente programa

A resolução apresentada pelos Seis convida o Irã a suspender imediatamente a construção de seu novo sítio de enriquecimento situado em uma montanha em Fordo, perto da cidade santa de Qom, e cuja existência vinha sendo dissimulada por Teerã até setembro passado.

A AIEA pede também ao Irã que forneça informações sobre os objetivos da usina e seu calendário. Enfim, as grandes potências pedem ao regime islâmico que confirme que não tomou decisões quanto à construção ou a autorização de construção de nenhuma instalação nuclear que não tenha sido comunicada à AIEA.

O Irã havia dado garantias similares à AIEA em setembro de 2008 antes de ser obrigado a admitir, um ano mais tarde, em razão de imagens de satélite dos serviços secretos americanos, a construção da usina de Fordo que, segundo Teerã, havia começado em meados de 2007.

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