quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

HISTÓRIA DA POLÍTICA BRASILEIRA: Dilma Roussef ANTES e DEPOIS das eleições

Fortaleza - CE, 18 de fevereiro de 2010.

Edição nº 29

Parece que é só a REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS que consegue ler nas entrelinhas das reportagens, ou o povo faz que não entende ou na realidade, não deseja ver nem entender.

O fato é que no Brasil (vamos falar só do Brasil para não extender muito o texto), os políticos vêm em duas versões (jamais falaríamos: caras), mas versões, A-PRIMEIRA-DE-CANDIDATO light, com promessas, do tipo psicopata apaixonado, e a A-SEGUNDA-DE-ELEITO, com sua face verdadeira, muitas vezes cruel e impiedosa.

Uma das muitas provas encontramos na reportagem abaixo:

"Dilma adia legalização de terreiros para evitar crise"

Só o texto acima já prova que para ser político no Brasil, a pessoa jamais poderá ser, dizer e agir como realmente quer e pensa antes de ser eleito, pois, no caso da candidata ministra DILMA ROUSSEF, ela decidiu não legalizar os terreiros de umbanda etc. no ano das eleições para.... NÃO PERDER OS VOTOS dos evangélicos, crentes, protestantes, batistas, presbiterianos, mórmons, e talvez daqueles católicos que não tenham muita afinidade com a religião afro-brasileira.

É uma lástima que o povo não veja isto, não que a ministra DILMA ROUSSEF seja má ou que tenha duas caras, mas que demonstra estar seguindo a mesma cartilha dos demais, PROMESSAS, CUIDADO COM O QUE FALA para ser eleita e depois, AGIR COMO BEM DESEJAR.

Esta é a forma mais antiga de se enganar o povo, é o famoso "depois eu caso", ou seja, quando o eleitor vota, ele o faz consciente e "crente" nas promessas e projetos de seu candidado, contudo, quando eleito, ele rasga a fantasia de candidato e se apresenta como sempre foi.

Para se reverter esta situação de eterna enganação, precisariamos de uma lei que obrigasse todo candidato à registrar em cartório ou mesmo no TRE suas propostas, linhas de pensamento, tendências políticas, classe social que iria apoiar etc. e ao ser eleito, caso contrário, perderia o mandato.

Ou seja, um candidato na campanha é um ferrenho opositor do capitalismo, e das privatizações, as quais entende que devem ser todas revistas, e que o salário mínimo deve ser, no mínimo, 1.000 dólares, e com esta ladainha é eleito, mas ao assumir, muda todo seu discurso, dizendo que "na realidade, o capitalismo não é tão ruim assim", "que as privatizações passadas foram uma necessidade para o país", "que os empresários nem a Previdência Social suportariam pagar um salário mínimo absurdo de 1.000 dólares" etc.

Nesta situação, o TRE ou TST, com uma única denúncia de um eleitor, já cassaria o mandato do tal político, passando sua vaga para o suplente ou vice, que, por sua vez, deveria seguir na íntegra tudo o que prometeu durante as campanhas.

Seria mais justo tanto para o eleitor quanto para o candidato eleito, pois ambos teriam que cumprir o "contrato-pré-nupcial-eleitoral" na íntegra, caso contrario, haveria um divórcio-litigioso-direto sem direito a desistência.


Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br



LEIA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA:


Dilma adia legalização de terreiros para evitar crise

21/01/2010 - 09:11
Agência Estado

Disposta a evitar novos atritos com evangélicos e a Igreja Católica em ano eleitoral, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência, mandou a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial adiar o anúncio do Plano Nacional de Proteção à Liberdade Religiosa. O projeto, que prevê a legalização fundiária dos imóveis ocupados por terreiros de umbanda e candomblé e até o tombamento de casas de culto, seria lançado ontem, mas na última hora o governo segurou a divulgação sob o argumento de que era preciso revisar aspectos jurídicos do texto.

O adiamento ocorre na esteira da polêmica envolvendo o Programa Nacional de Direitos Humanos, que pôs o Palácio do Planalto numa enrascada política, provocando crise dentro e fora do governo. Temas controversos, como descriminação do aborto, união civil de pessoas do mesmo sexo e proibição do uso de símbolos religiosos em repartições públicas, foram alvo de fortes críticas, principalmente por parte da Igreja.

Na avaliação do Planalto, é preciso evitar novos embates que possam criar “ruídos de comunicação” e prejudicar a campanha de Dilma. Desde o ano passado, a ministra tem feito todos os esforços para se aproximar tanto de católicos quanto de evangélicos e já percorreu vários templos religiosos.

“O programa de promoção de políticas públicas para as comunidades tradicionais de terreiro já estava adequado, mas, como é um plano de governo, precisa ser pactuado para não haver constrangimentos”, afirmou o ministro-chefe da Secretaria da Igualdade Racial, Edson Santos.

Apesar de dizer que nunca é demais dar “outra passada de olhos” no texto, para maior observância à Constituição e ao Código Penal, Santos não escondeu a decepção com a ordem para suspender o anúncio do plano, que seria feito justamente na véspera do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, comemorado hoje. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



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