terça-feira, 11 de maio de 2010

As vítimas e descendentes do genocídio do Sítio Caldeirão poderão doar a indenização de R$ 500 mil à projetos sociais

Fortaleza - CE, 11 de maio de 2010.

Edição nº 228


A
SOS DIREITOS HUMANOS informa que na ação civil pública que move contra a União Federal e o Estado do Ceará referente às vítimas do genocídio / massacre / chacina do Sítio Caldeirão ou Sítio da Santa Cruz do Deserto, praticado em 1937 pelo Exército e Polícia Militar do Ceará onde 1000 pessoas foram assassinadas na localidade chamada MATA CAVALOS, situada na SERRA DO CRUZEIRO, Chapada do Araripe, município de Crato, Ceará, Brasil, faz os seguintes pedidos:

- que os réus informem a localização da COVA COLETIVA;

- que os réus realizem a exumação dos restos mortais;

- que os réus realizem os exames de DNA em todos os restos mortais;

- que os réus encontrem os sobreviventes do massacre;

- que os réus arquem com as despesas de transportes dos descendentes para que realizem os exames de DNA;

- que os réus paguem os enterros dignos a cada vítima encontrada;

- que os réus liberem ao público os documentos secretos da ação militar;

- que os réus informem ao público os nomes de todos os militares que participaram da ação criminosa;

- que os réus sejam obrigados a incluir o fato nos livros de história oficial;

- que os réus paguem indenização aos sobreviventes das vítimas no valor de R$500 mil reais;

- outros pedidos;

A SOS DIREITOS HUMANOS informa ainda que no caso de julgamento procedente da ação, o descendente que não quiser receber a indenização poderá desistir da mesma ou doá-la para algum projeto social de sua escolha.




Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS DIREITOS HUMANOS
Editor-Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE

www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br
twitter.com/REVISTASOSDH

TAGS: Direito criminal, homicídios, assassinatos, farmácia pague menos, STJ, Sítio Caldeirão, dia das mães, dia da mulher, beato paraibano e negro José Lourenço, crime de genocídio cometido pelo Exército e Polícia Militar do Ceará em 1937, cova coletiva com 1000 vítimas do regime getulista desaparecida na Chapada do Araripe, no local conhecido por Serra do Cruzeiro, município de Crato, Ceará, Brasil.


REPORTAGEM-PROVA:

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