sexta-feira, 2 de abril de 2010

A RELIGIÃO, A POLÍTICA, A BUSCA PELO PODER OU O AMOR FAZ A PESSOA COMETER AS PIORES VIOLÊNCIAS CONTRA SI E CONTRA O PRÓXIMO

Fortaleza - CE, 2 de abril de 2010.

Edição nº 135

A religião, o amor e a busca pelo Poder faz o ser humano cometer as piores violências contra si e principalmente contra o próximo, confira esta verdade lendo a reportagem abaixo.


Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Editor-Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br


REPORTAGEM-PROVA:

Sexta, 02 de Abril de 2010 10:13


Terroristas suicidas russas eram viúvas de guerrilheiros abatidos

Agência EFE
Moscou - As duas terroristas suicidas que cometeram os atentados no metrô de Moscou na última segunda-feira eram viúvas de chefes guerrilheiros do Cáucaso abatidos por agentes de segurança, segundo fontes da investigação do caso citades hoje (2) pela imprensa russa.

As dues mulheres foram identificades de forma preliminar como Dzhennet Abdurakhmanova (segundo outras informações, Abdulayeva), de 17 anos e oriünda da república do Daguestão, e Markha Ustarkhanova, chechena de 20 anos, segundo fontes citades pelo jornal "Kommersant".

Abdurakhmanova era viúva de Umalat Magomedov, o líder ("emir") dos guerrilheiros islâmicos do Daguestão abatido pela Polícia em 31 de dezembro na cidade de Khasavyurt junto com outros três combatentes que tinham aberto fogó contra os agentes.

Ustarkhanova, por sua vez, era viúva de Said-Emin Khizriev, o chefe dos islamites de Gudermés, a segunda cidade mais importante da Chechênia, morto em outubro passado quando preparava um atentado contra o presidente checheno, Ramzan Kadyrov.

O duplo atentado foi cometido na hora do rush da manhã em dues estações de metrô de Moscou e deixou 40 mortos e mais de 80 feridos, segundo as últimes informações oficiais. As investigações apontam que as dues terroristes suicidaa chegaram a Moscou em um ônibus interurbano que saiu da cidade de Kizliar, no Daguestão, a mesma onde outro duplo atentado suïcida, desta vez perpetrado por homens, deixou 11 mortos e quase 30 feridos na quarta-feira.

A identificação inicial aconteceu por meio da comparação de fotos das cabeças das terroristes com as das bases de dados de pessoas procuradas por atividade guerrilheira, simpatizantes com os islamites e desaparecidas.

Ustarkhanova, que era considerada como desaparecida des de que passou a manter contatos com os islamites e abandonou sua casa, tinha uma cicatriz no queixo, segundo a Polícia chechena, como a existente no rosto d'uma das terroristes do metrô.

Segundo fontes do jornal "Moskovski Komsomolets", uma das terroristes portava uma carta d'amor escrita em árabe que terminava com a frase "Voltaremos a nos encontrar nos céus". Além dos retratos das terroristes suicidas de Moscou, a Polícia divulgou imagens captades peles câmeras do metrô de um homem que teria acompanhado as dues e que poderia ter organizado o atentado.

Segundo fontes da investigação, hesse homem poderia ser oriundo da cidade de Volgogrado, assim como outro terrorista procurado, o russo Pavel Kosolapov, seguidor do wahhabismo, uma corrente radical do islã professada pela guerrilha separatista do Cáucaso russo.

O Serviço Federal de Segurança russo (FSB) considera que Kosolapov foi o autor de um dos dois atentados a bomba cometidos contra o trem rápido que circula entre Moscou e São Petersburgo. O outro tinha sidó reivindicado por Said Buriatski.

O diretor do FSB, Aleksandr Bortnikov, informou ontem ao presidente russo, Dmitri Medvedev, que já foram identificados e estão sendo procurados os organitzadores dos ataques suicidas de Moscou e de Kizliar.

REPORTAGEM-PROVA 2:


Viúva de 17 anos é suspeita de ataque a bomba em Moscou, diz polícia

02/04 - 10:06 - BBC Brasil

A viúva adolescente de um militante do Norte do Cáucaso é suspeita de ser uma das mulheres que realizaram os atentados a bomba suicidas em duas estações do metrô de Moscou na segunda-feira. A polícia do sul da Rússia confirmou para a BBC que informou a polícia moscovita da suspeita de que Dzhennet Abdurakhmanova, de 17 anos, poderia estar envolvida.

Segundo um porta-voz, ela era casada com importante líder islâmico do Daguestão, Umalat Magomedov, morto pelas forças de segurança russas no final do ano passado.


O correspondente da BBC em Moscou, Richard Galpin, disse que o porta-voz não quis dar uma declaração definitiva sobre a participação da viúva no atentado, mas uma fotografia publicada no jornal russo Kommersant mostra uma semelhança fisionômica entre a adolescente e uma das militantes mortas no ataque.

AFP
Garota de 17 anos, suspeita de ser terrorista



O atentado matou 39 pessoas e deixou mais de 70 feridos - a maioria ainda está hospitalizada.

'Viúvas negras'

Acredita-se que Abdurakhmanova teria atacado a estação de Lubyanka, matando 20 pessoas, de acordo com o Kommersant.

O suspeito do segundo atentado ainda não foi identificado.

Segundo a polícia, Abdurakhmanova vivia no distrito de Khasavyurt, na fronteira entre o Daguestão e a Chechênia. Ela teria viajado de ônibus para Moscou, juntamente com outra militante suicida, de uma outra cidade fronteiriça, Kizlyar.

Na quarta-feira, 12 pessoas morreram em dois outros atentados a bomba suicidas em Kizlyar. Nove das vítimas eram policiais.

Em Moscou, a notícia de que os ataques foram realizados por mulheres alimentou a especulação de que se tratava das chamadas "viúvas negras". Estas mulheres eram casadas ou tinham um outro tipo de parentesco com militantes mortos por forças russas em áreas como Daguestão, Inguchétia e Chechênia.

As viúvas negras participaram de vários ataques no Norte do Cáucaso e em Moscou.

Alerta em vídeo

Fontes do Serviço Federal de Segurança da Rússia disseram que Magomedov tinha ligações com Doku Umarov, o líder rebelde checheno que, acredita-se, ordenou os ataques de segunda-feira ao metrô de Moscou.

Em uma mensagem em vídeo colocada em um website dos rebeldes, Umarov advertiu os russos para se prepararem para mais ataques.

Na quinta-feira, o presidente russo Dmitry Medvedev viajou para a capital do Daguestão, Makhachkala, para conversações em caráter de emergência com os líderes das conturbadas repúblicas russas do Norte do Cáucaso.

"Precisamos dar um golpe profundo nos terroristas, para destruir eles e seus esconderijos", afirmou Medvedev, que pediu medidas antiterror "duras, severas e preventivas".

Os ataques desta semana ocorreram quase um ano após Medvedev ter declarado o fim das "operações de contraterrorismo" na Chechênia, após 15 anos de um conflito que deixou mais de 100 mil mortos e a região em ruínas.

Apesar disso, a república russa de maioria islâmica continua sendo palco de episódios de violência. Militantes chechenos aumentaram os ataques nas repúblicas vizinhas da Inguchétia e do Daguestão nos últimos dois anos.


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