terça-feira, 2 de março de 2010

NO BRASIL, DIVISÃO DE RIQUEZAS SÓ SE FOR DE ALGUNS CENTAVOS

Fortaleza - Ce, 2 de março de 2010.

Edição nº 52

Não adianta mudar de governo, do PSDB, do PT, de capitalista, socialista, comunista, comunista do B, do C, seja esquerda, seja direita, seja do centro, o que todos querem mesmo é Poder.

Poder para comprar casa própria, casa nova, para dar emprego para os namorados das netas, para abrir empresas para os filhos, e assim por diante, porque governo sai, governo entra e não há reforma agrária, não há redução da pobreza, da miséria, não há divisão de riquezas, apenas algumas migalhas liberadas de forma maquiavélica pelo governo, sob forma de "cavalo de tróia" através da bolsa família, vale gás, vale tudo, até dinheiro na cueca e nas meias.

A administração pública brasileira trata com desdém os servidores públicos e a iniciativa privada não deixa de seguir o mesmo exemplo do Executivo.

É o nosso Brasil.

A prova disto é que agora os empresários das emissoras de Rádios e TVs estão demonstrando o quanto respeitam e valorizam seus empregados, pois apresentaram proposta de aumento salarial de R$0,73 isto mesmo, setenta e três centavos.

Sem comentários.


Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br


REPORTAGEM:

Campanha salarial de Rádio e TV: empresas querem dar aumento de 73 centavos

Um "aumento" de 73 centavos. Esta foi a proposta apresentada pelo sindicato patronal na terceira rodada de negociação da campanha salarial dos jornalistas de rádio e TV, ocorrida na manhã do dia 25 de fevereiro na Secretaria Regional de Trabalho e Emprego (SRTE). Na primeira proposta, os patrões ofereceram um reajuste de 4,2%. Agora, o negociador patronal Ramon Esteves propôs 4,25%. Na ponta do lápis, as empresas "aumentaram" em menos de 80 centavos no piso do jornalista a proposta de reajuste em relação ao percentual oferecido na primeira rodada de negociação.Para agravar a situação, o sindicato patronal manteve a negativa à todas as reivindicações dos jornalistas de mídia eletrônica e continua insistindo na extinção da Reportagem Especial, cláusula existente na Convenção Coletiva (CCT) dos Jornalistas do Ceará há mais de duas décadas.Por ainda estar longe de contemplar as reivindicações dos trabalhadores, a comissão de negociação do Sindjorce recusou a oferta das empresas. O diretor Claylson Martins mostrou na mesa de negociação que a maioria das categorias em campanha salarial obtiveram, no mesmo período, reajustes bem maiores do que o oferecido pelas rádios e televisões, e estranhou o fato de os veículos de comunicação não acompanharem o movimento dos demais setores do mercado em relação à campanha salarial de seus empregados.

No intuito de chegar a um acordo, o Sindjorce apresentou uma nova contraproposta: reajuste de 5%, manutenção da CCT anterior e a criação de uma comissão paritária para analisar as novas cláusulas reivindicadas pelos trabalhadores, nos moldes da que foi conquistada pelos colegas de jornais e revistas na campanha salarial passada. Os jornalistas reivindicam vale-refeição de R$ 10,00, cursos de capacitação e a criação de uma comissão de saúde para melhorar as condições de trabalho nas redações.

As empresas ficaram de trazer a resposta à contraproposta dos trabalhadores na próxima rodada de negociação, marcada para quarta-feira, dia 3 de março, às 14h30min na sede da SRTE.

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