Edição nº 85
Os meios de comunicação informam que foram encontradas no Pará, ossadas de possíveis guerrilheiros do Araguaia, isto porque o governo federal está patrocinando as buscas, sendo auxiliado, inclusive, pela UFC com um radar de penetração do solo.
No Ceará, ninguém se preocupa em procurar a COVA COLETIVA com 1000 vítimas do Sítio da Santa Cruz do Deserto - Sítio Caldeirão, ou seja, nem a URCA, a UFC, o governo do Estado, o governo Federal, os políticos, os arqueólogos, nem qualquer outro profissional da área se interessa em patrocinar ou mesmo, procurar na localidade conhecida por MATA CAVALOS, na Serra do Cruzeiro, município do Crato, a COVA COLETIVA.
Isto significa que para o governo do presidente Lula, para o governo do PT, há dois tipos de vítimas no Brasil, as vítimas "vips", de 1ª classe, que são as socialistas, comunistas, que lutaram na guerrilha do Araguaia, e as vítimas sem importância, que são as nordestinas, as sertanejas, neste caso, as do Sítio Caldeirão.
Paz e Solidariedade,
Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br
No Ceará, ninguém se preocupa em procurar a COVA COLETIVA com 1000 vítimas do Sítio da Santa Cruz do Deserto - Sítio Caldeirão, ou seja, nem a URCA, a UFC, o governo do Estado, o governo Federal, os políticos, os arqueólogos, nem qualquer outro profissional da área se interessa em patrocinar ou mesmo, procurar na localidade conhecida por MATA CAVALOS, na Serra do Cruzeiro, município do Crato, a COVA COLETIVA.
Isto significa que para o governo do presidente Lula, para o governo do PT, há dois tipos de vítimas no Brasil, as vítimas "vips", de 1ª classe, que são as socialistas, comunistas, que lutaram na guerrilha do Araguaia, e as vítimas sem importância, que são as nordestinas, as sertanejas, neste caso, as do Sítio Caldeirão.
Paz e Solidariedade,
Dr. Otoniel Ajala Dourado
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REPORTAGEM-PROVA:
Ossadas que podem ser da guerrilha do Araguaia são encontradas no Pará
18/03 - BBC Brasil -
Restos humanos que podem ser de um guerrilheiro do Araguaia foram encontrados nesta semana na região conhecida como Tabocão, no de Brejo Grande do Araguaia, a 90 quilômetros de Marabá, no Pará.A descoberta da ossada foi feita por parentes do guerrilheiro Antônio Teodoro de Castro (que usava o codinome Raul na guerrilha) após um informante, que prefere não se identificar, indicar vários locais onde poderiam estar sepultados guerrilheiros.
BBC |
Os restos mortais podem ser do guerrilheiro Antônio Teodoro |
Com base nas informações, os parentes iniciaram as buscas em um dos pontos no último sábado. Durante as escavações, foram encontrados restos humanos – pedaços de crânio, dentes, tecidos.
Os familiares entraram em contato com o Ministério Público Federal, que soliciou o apoio da Polícia Federal, do Instituto de Perícias Científicas do Pará e do Instituto Médico Legal de Marabá.
Uma equipe de especialistas se deslocou para Brejo Grande na terça-feira. Todos o material recolhido foi encaminhado ao Instituto Médico Legal em Marabá, onde o será analisado.
“Como estávamos a agir diante de fato urgente e imprevisível, as ações da equipe tiveram o objetivo de adotar as providências preliminares e emergenciais para garantir o resgate dos restos e a integridade do local”, explicou o procurador Tiago Modesto Rabelo.
Registros
Além de trabalhar no resgate da ossada, outros especialistas ainda registraram depoimentos de moradores da região que possam ajudar na investigação sobre os restos mortais encontrados em Tabocão.
Os agentes e peritos da Polícia estão preparando um relatório e dossiê fotográfico sobre o material recolhido para encaminhar o documento à Brasília, onde poderá passar pelo processo de identificação.
Segundo o informante da família, o local que foi escavado poderia conter os restos dos guerrilheiros Pedro Carretel (Carretel), Rodolfo de Carvalho Troiano (Manoel do A), Gilberto Olímpio Maria (Pedro) ou Maurício Grabois (Mário).
O Tabocão sempre foi apontado como possível área de enterros de guerrilheiros mortos durante os combates da década de 70 e chegou a ser escavado em outubro do ano passado pelo Grupo de Trabalho Tocantins, formado pelo Ministério da Defesa para procurar as ossadas desaparecidas, sem que tenham sido encontrados restos.
Moradores de Brejo Grande prestaram depoimentos ao MPF informando que as escavações do ano passado teriam sido feitas em pontos incorretos.
“Toda a população de Brejo Grande e redondezas comentou que as escavações realizadas no Tabocão foram feitas em local errado”, disse uma moradora em depoimento ao MPF.
O local onde foram encontradas as ossadas nessa semana fica a cerca de 30 metros do local escavado em 2009.
O MPF está trabalhando para organizar uma equipe multidisciplinar que deve ficar de prontidão para continuar as buscas com base nas novas informações que estão surgindo a partir da descoberta da nova ossada.
A Guerrilha do Araguia foi um movimento guerrilheiro que atuou entre fins da década de 60 e meados de 70 e pretendia derrubar o governo militar a partir da criação de uma base rural. O grupo era composto por cerca de oitenta guerrilheiros, dos quais menos de 20 sobreviveram após os combates com o Exército.
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