Edição nº 19
O presidente Lula procura cada vez mais o reconhecimento internacional, e por isto age como extrema benevolência - usando o dinheiro do povo brasileiro - , para perdoar dívidas de outros países, emprestar dinheiro, e agora, enviando toneladas de comida ao Haiti.
O apoio humanitário entendemos que seja uma necessidade, não só em relação aos países mas de cidadão à cidadão, contudo, o governo federal brasileiro deve empenhar-se para resolver logo, de forma urgente os problemas do povo brasileiro, que não tem casa própria, passa miséria, não tem saúde e educação pública de qualidade, que vive assolada pela violência e criminalidade, - apesar de ter a realidade pintada e camuflada pelos "marqueteiros milionários" - , porque não adianta posar de estadista humano se ao descer do avião, encontrará pessoas famintas e miseráveis, porque, senhor presidente, para muitos descamisados, o HAITI É AQUI.
Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br
MATÉRIAS SOBRE A MISÉRIA QUE ASSOLA O POVO BRASILEIRO:
1) PESQUISA IBGE (18/5/2006) - Fome atinge 17% das crianças no Nordeste
18/5/2006
Rio - Cerca de 14 milhões de pessoas convivem com a fome no País e mais de 72 milhões de brasileiros estão em situação de insegurança alimentar - ou seja, dois em cada cinco brasileiros não têm garantia de acesso à alimentação em quantidade, qualidade e regularidade suficiente.
As informações foram divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte de uma pesquisa inédita no País sobre segurança alimentar.
A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar revela um cenário perverso para os domicílios com crianças e aqueles que se declararam pretos ou pardos.
Em todo o País, metade dos meninos e meninas até os 4 anos de idade encontra-se em situação de risco alimentar leve, moderado ou grave.
No nível mais baixo da tabela, há 1,5 milhão de crianças convivendo com a falta de alimentos, número que representa 10,3% da população brasileira nesta faixa etária.
Nas regiões Norte e Nordeste do País, a situação é ainda pior, com cerca de 17% das crianças com menos de 5 anos de idade em situação de insegurança alimentar grave, em comparação com os 5,3% no Sul e Sudeste e 5,7% no Centro-Oeste.
Dos 13,9 milhões de brasileiros que vivem de perto a realidade da fome, mais de 10 milhões são pretos ou pardos (72,4%), uma diferença significativa diante dos 3,8 milhões que se declararam brancos (27,3%) e sofrem com a falta de alimentos.
Enquanto para a população negra a proporção dos que não têm nenhum tipo de preocupação com alimentação nem sequer atinge a metade (47,7%), para os brancos o índice de segurança total chega a 72%.
Três em cada quatro pessoas que convivem com a fome moram em domicílios onde a renda per capita mensal não ultrapassa meio salário mínimo, o equivalente a R$ 4,30 por dia.
O número de moradores também representa forte impacto.
Enquanto a proporção de moradias com insuficiência moderada ou grave situa-se em um nível próximo a 15% nos domicílios com até três pessoas, nas residências com sete ou mais chegou a 42,8%.
Nos domicílios com pelo menos um morador com menos de 18 anos, a proporção de mulheres em situação de insegurança alimentar moderada ou grave chegou a 28,4%, ante 19,8% para os homens.
2) A dimensão da pobreza, da fome e da desnutrição no Brasil por CARLOS AUGUSTO MONTEIRO.
3) "Garapa" mostra a fome no Nordeste do Brasil "sem filtro intelectual".
Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
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MATÉRIAS SOBRE A MISÉRIA QUE ASSOLA O POVO BRASILEIRO:
1) PESQUISA IBGE (18/5/2006) - Fome atinge 17% das crianças no Nordeste
18/5/2006
Rio - Cerca de 14 milhões de pessoas convivem com a fome no País e mais de 72 milhões de brasileiros estão em situação de insegurança alimentar - ou seja, dois em cada cinco brasileiros não têm garantia de acesso à alimentação em quantidade, qualidade e regularidade suficiente.
As informações foram divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte de uma pesquisa inédita no País sobre segurança alimentar.
A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar revela um cenário perverso para os domicílios com crianças e aqueles que se declararam pretos ou pardos.
Em todo o País, metade dos meninos e meninas até os 4 anos de idade encontra-se em situação de risco alimentar leve, moderado ou grave.
No nível mais baixo da tabela, há 1,5 milhão de crianças convivendo com a falta de alimentos, número que representa 10,3% da população brasileira nesta faixa etária.
Nas regiões Norte e Nordeste do País, a situação é ainda pior, com cerca de 17% das crianças com menos de 5 anos de idade em situação de insegurança alimentar grave, em comparação com os 5,3% no Sul e Sudeste e 5,7% no Centro-Oeste.
Dos 13,9 milhões de brasileiros que vivem de perto a realidade da fome, mais de 10 milhões são pretos ou pardos (72,4%), uma diferença significativa diante dos 3,8 milhões que se declararam brancos (27,3%) e sofrem com a falta de alimentos.
Enquanto para a população negra a proporção dos que não têm nenhum tipo de preocupação com alimentação nem sequer atinge a metade (47,7%), para os brancos o índice de segurança total chega a 72%.
Três em cada quatro pessoas que convivem com a fome moram em domicílios onde a renda per capita mensal não ultrapassa meio salário mínimo, o equivalente a R$ 4,30 por dia.
O número de moradores também representa forte impacto.
Enquanto a proporção de moradias com insuficiência moderada ou grave situa-se em um nível próximo a 15% nos domicílios com até três pessoas, nas residências com sete ou mais chegou a 42,8%.
Nos domicílios com pelo menos um morador com menos de 18 anos, a proporção de mulheres em situação de insegurança alimentar moderada ou grave chegou a 28,4%, ante 19,8% para os homens.
2) A dimensão da pobreza, da fome e da desnutrição no Brasil por CARLOS AUGUSTO MONTEIRO.
3) "Garapa" mostra a fome no Nordeste do Brasil "sem filtro intelectual".
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