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Fortaleza - CE, 27 de julho de 2010.
Edição nº 410
Edição nº 410
Não há segurança pública efetiva no Ceará, a não ser, para o Governador, prefeitos e demais autoridades que possam, por ventura, contar gratuitamente com o aparato policial, ou pagar por segurança armada particular, pois o povão, os eleitores em geral, estão inseguros dentro de suas residências, empresas, nos trajetos para casa ou trabalho, e este fato é tão verídico que até a própria prefeita de Fortaleza, LUIZIANNE LINS, disse sobre o policiamento RONDA DO QUARTEIRÃO:
"A gente não sabe se corre da polícia ou do ladrão!"
Mas apesar dessa insegurança toda, os eleitores continuam votando em quem não cuida deles , dando emprego à políticos profissionais egoístas, presenteando homens sem empatia, com cadeiras nas Câmaras Municipais, Assembléias Legislativas e Paços Municipais!
O pior analfabeto é o POLÍTICO!
Paz e Solidariedade,
Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS DIREITOS HUMANOS
Editor-Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
Especialista em Psicologia Jurídica
Perito Forense Computacional
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br
twitter.com/REVISTASOSDH
http://revistasosdireitoshumanos.blogspot.com
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REPORTAGEM-PROVA:
Luizianne sobre o Ronda: "A gente não sabe se corre da polícia ou do ladrão"
A prefeita Luizianne Lins (PT) criticou, durante solenidade de encerramento da campanha de desarmamento tocada pela Guarda Municipal, nesta terça-feira, no Paço Municipal, o Programa Ronda do Quarteirão e seu modelo de treinamento. Para ela, que deu entrevista após o evento, baseado nesse fato seria desumano essa forma de treinar.
“A sociedade fortalezense está chocada com o assassinato de um rapaz de 14 anos pelo despreparo de um policial militar, espero eu que seja despreparo porque se for truculência ou ele achar que por ter uma arma tem o poder de decidir quem vive ou quem morre, é indignante”, desabafou a prefeita.
Indagada se estava criticando o Governo Cid Gomes (PSB), amenizou e observou que problemas do gênero ocorrem com qualquer polícia de todo o país.
Luizianne lamentou que hoje ninguém mais sabe quem é polícia ou cidadão, a partir do episódio da morte do jovem Bruce Cristian, que levou um tiro disparado pelo policial Yuri da Silveira,do Ronda, domingo, no cruzamento da avenida Desembargador Moreira com a rua Padre Valdevino.
“A gente não sabe se corre da polícia ou do ladrão”, desabafou a prefeita.
Testemunhas começam a ser ouvidas
A Polícia começou a ouvir, nesta terça-feira, 27, testemunhas que presenciaram o assassinato do adolescente Bruce Cristian de Souza Oliveira, 14, morto por um policial do programa Ronda do Quarteirão, no último domingo, 25.
De acordo com o delegado que investiga o caso, Munguba Neto, o policial responsável pelo disparo, Yuri da Silveira Batista Alves, será reinquirido e dará novo depoimento na condição de indiciado. O pai de Bruce também prestará novo depoimento.
Ainda segundo o delegado, o material que compôs a cena do crime está sendo encaminhado para perícia para que o resultado seja anexado ao laudo cadavérico do adolescente. A investigação deverá ser encerrada em um prazo de 30 dias.
Comissão de Direitos Humanos quer indenização do Estado para a família
A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, reginal do Ceará, (OAB/CE) vai acompanhar o processo de investigação relativo à morte do jovem Bruce Cristian, ocorrida no último domingo, 25, quando ele acabou atingido por um tiro disparado pelo policial Yuri da Silveira, do Ronda do Quarteirão, no bairro Dionísio Torres.
Fernando Férrer informou, nesta terça-feira, 27, que a Comissão também deverá entrar com pedido de indenização contra o Estado. “A gente sabe que isso jamais vai consolar e aliviar a dor da família, mas é um dever cobrarmos do Estado”, explicou.
Para ele, o episódio mostoru que algo vai muito mal no quesito preparo dos policiais do Ronda do Quarteirão. Férrer lembrou quea Comissão de Direitos Humanos da Ordem já acompanha o caso do abuso nos treinamentos desses policiais, o que foi denunciado em filmagens veiculadas até na mídia.
Enterro de adolescente morto por policial é marcado por comoção e revolta
Cerca de 200 pessoas acompanharam, na tarde desta segunda-feira, 26, o sepultamento do corpo do adolescente Bruce Cristian de Souza Oliveira, 14, morto com um tiro na cabeça disparado por um policial militar do programa Ronda do Quarteirão, neste domingo.
O enterro aconteceu no cemitério Jardim do Éden, em Pacatuba, Região Metropolitana de Fortaleza, e foi marcado por clima de comoção, revolta e clamor por justiça.
Os pais do adolescente não conseguiram acompanhar o enterro do filho. Já a irmã de Bruce, a estudante Letícia de Souza Oliveira, de 13 anos, tentou fazer um discurso sobre o adolescente, mas também não conseguiu.
Pai do adolescente critica abordagem policial
“Esse Ronda do Quarteirão é uma tremenda farsa. A princípio ele poderia até ser uma ideia boa. Mas depois virou bagunça”, desabafou nesta segunda-feira, 26, em entrevista à TV Diário, Francisco das Chagas de Oliveira, 37, pai do adolescente morto por um policial do programa Ronda do Quateirão, após abordagem neste domingo, 25.
O técnico de refrigeração relatou como ocorreu a ação que terminou com a morte do filho Bruce Cristian de Souza Oliveira, 14, e afirmou que o policial que efetuou o disparo contra a cabeça do adolescente já saiu da viatura com a arma apontada para a vítima.
“Esse é o pessoal qualificado que tem? Que sai correndo de uma viatura com uma arma na mão e atira contra uma pessoa indefesa? Se não tem preparo nem para abordar um cidadão, imagine um marginal”, desabafou.
Comando do Ronda abre procedimento para apurar o caso
O comandante do Programa Ronda do Quarteirão, coronel Werisleik Matias, anunciou, nesta segunda-feira, 26, durante coletiva no Quartel General da Polícia Militar, em Fortaleza, a abertura de um procedimento administrativo para apurar o caso do adolescente Bruce Cristian de Souza Oliveira, de 14 anos, morto com um tiro na nuca disparado por um policial do Ronda do Quarteirão na tarde deste domingo, 25.
O procedimento administrativo, de acordo com o comandante do Ronda, deve durar 45 dias. O policial Yuri Silveira, autor do disparo, está recolhido ao Batalhão Comunitário.
O crime ocorreu no cruzamento da avenida Desembargador Moreira com Padre Valdevino quando, segundo a Polícia, o pai foi orientado a parar a motocicleta, mas não obedeceu. O pai do jovem trabalhava com conserto de refrigeradores e retornava de um serviço com o filho. O caso ganhou repercussão nacional.
(O Povo Online)
“A sociedade fortalezense está chocada com o assassinato de um rapaz de 14 anos pelo despreparo de um policial militar, espero eu que seja despreparo porque se for truculência ou ele achar que por ter uma arma tem o poder de decidir quem vive ou quem morre, é indignante”, desabafou a prefeita.
Indagada se estava criticando o Governo Cid Gomes (PSB), amenizou e observou que problemas do gênero ocorrem com qualquer polícia de todo o país.
Luizianne lamentou que hoje ninguém mais sabe quem é polícia ou cidadão, a partir do episódio da morte do jovem Bruce Cristian, que levou um tiro disparado pelo policial Yuri da Silveira,do Ronda, domingo, no cruzamento da avenida Desembargador Moreira com a rua Padre Valdevino.
“A gente não sabe se corre da polícia ou do ladrão”, desabafou a prefeita.
Testemunhas começam a ser ouvidas
A Polícia começou a ouvir, nesta terça-feira, 27, testemunhas que presenciaram o assassinato do adolescente Bruce Cristian de Souza Oliveira, 14, morto por um policial do programa Ronda do Quarteirão, no último domingo, 25.
De acordo com o delegado que investiga o caso, Munguba Neto, o policial responsável pelo disparo, Yuri da Silveira Batista Alves, será reinquirido e dará novo depoimento na condição de indiciado. O pai de Bruce também prestará novo depoimento.
Ainda segundo o delegado, o material que compôs a cena do crime está sendo encaminhado para perícia para que o resultado seja anexado ao laudo cadavérico do adolescente. A investigação deverá ser encerrada em um prazo de 30 dias.
Comissão de Direitos Humanos quer indenização do Estado para a família
A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, reginal do Ceará, (OAB/CE) vai acompanhar o processo de investigação relativo à morte do jovem Bruce Cristian, ocorrida no último domingo, 25, quando ele acabou atingido por um tiro disparado pelo policial Yuri da Silveira, do Ronda do Quarteirão, no bairro Dionísio Torres.
Fernando Férrer informou, nesta terça-feira, 27, que a Comissão também deverá entrar com pedido de indenização contra o Estado. “A gente sabe que isso jamais vai consolar e aliviar a dor da família, mas é um dever cobrarmos do Estado”, explicou.
Para ele, o episódio mostoru que algo vai muito mal no quesito preparo dos policiais do Ronda do Quarteirão. Férrer lembrou quea Comissão de Direitos Humanos da Ordem já acompanha o caso do abuso nos treinamentos desses policiais, o que foi denunciado em filmagens veiculadas até na mídia.
Enterro de adolescente morto por policial é marcado por comoção e revolta
Cerca de 200 pessoas acompanharam, na tarde desta segunda-feira, 26, o sepultamento do corpo do adolescente Bruce Cristian de Souza Oliveira, 14, morto com um tiro na cabeça disparado por um policial militar do programa Ronda do Quarteirão, neste domingo.
O enterro aconteceu no cemitério Jardim do Éden, em Pacatuba, Região Metropolitana de Fortaleza, e foi marcado por clima de comoção, revolta e clamor por justiça.
Os pais do adolescente não conseguiram acompanhar o enterro do filho. Já a irmã de Bruce, a estudante Letícia de Souza Oliveira, de 13 anos, tentou fazer um discurso sobre o adolescente, mas também não conseguiu.
Pai do adolescente critica abordagem policial
“Esse Ronda do Quarteirão é uma tremenda farsa. A princípio ele poderia até ser uma ideia boa. Mas depois virou bagunça”, desabafou nesta segunda-feira, 26, em entrevista à TV Diário, Francisco das Chagas de Oliveira, 37, pai do adolescente morto por um policial do programa Ronda do Quateirão, após abordagem neste domingo, 25.
O técnico de refrigeração relatou como ocorreu a ação que terminou com a morte do filho Bruce Cristian de Souza Oliveira, 14, e afirmou que o policial que efetuou o disparo contra a cabeça do adolescente já saiu da viatura com a arma apontada para a vítima.
“Esse é o pessoal qualificado que tem? Que sai correndo de uma viatura com uma arma na mão e atira contra uma pessoa indefesa? Se não tem preparo nem para abordar um cidadão, imagine um marginal”, desabafou.
Comando do Ronda abre procedimento para apurar o caso
O comandante do Programa Ronda do Quarteirão, coronel Werisleik Matias, anunciou, nesta segunda-feira, 26, durante coletiva no Quartel General da Polícia Militar, em Fortaleza, a abertura de um procedimento administrativo para apurar o caso do adolescente Bruce Cristian de Souza Oliveira, de 14 anos, morto com um tiro na nuca disparado por um policial do Ronda do Quarteirão na tarde deste domingo, 25.
O procedimento administrativo, de acordo com o comandante do Ronda, deve durar 45 dias. O policial Yuri Silveira, autor do disparo, está recolhido ao Batalhão Comunitário.
O crime ocorreu no cruzamento da avenida Desembargador Moreira com Padre Valdevino quando, segundo a Polícia, o pai foi orientado a parar a motocicleta, mas não obedeceu. O pai do jovem trabalhava com conserto de refrigeradores e retornava de um serviço com o filho. O caso ganhou repercussão nacional.
(O Povo Online)
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