Fortaleza - CE, 09 de março de 2010.
Edição nº 59
Mais uma prova que as cotas raciais ou qualquer outro benefício a ser concedido aos afro-decendentes pela escravidão que seus ancestrais sofreram no período Imperial brasileiro, é um erro, e um fomento da discórdia, assim como, uma ilusão.
Ilusão é pensar que o brasileiro branco do ano 2010 tenha alguma dívida para com os irmãos negros, porque nós não escravizamos, não matamos, não vendemos nenhum irmão negro,.
Os que fomentam a luta entre raças - raças brancas e negras - ou não entendem, ou não querem entender - porque como já dissemos, não há raças humanas -, pois todos viemos de uma mesma mãe, de uma mesma linhagem, de um mesmo continente, o Africano, como a ciência já provou. Por isto não há que se falar em diferenças entre raças.
O que ocorre ainda nos dias de hoje é a eterna luta pelo poder, quer seja entre brancos, negros, amarelos, etc.
Na África, a luta é interminável, quer seja pelo Poder Político, pelo Poder Econômico, pelo Poder Religioso, e o povo - não raças -, continuam em luta, se matando, como ocorreu na madrugada do dia 9.3.2010, quando negros islâmicos mataram 500 negros cristãos.
No massacre, foram mortos crianças, adolescentes, idosos, mulheres e até um bebê de 4 dias de nascido.
Isto mostra que o que continua matando ainda nos tempos de hoje, não é a diferença da cor, mas a intolerância religiosa, a busca pelo Poder em todas as suas facetas, e isto os defensores das cotas raciais no Brasil não querem ver, pois só pregam a dívida que o brasileiro branco tem com o brasileiro negro, como se o negro no Brasil sofresse ou tivesse sofrido mais que em outros países, argumentação que improcede, pois no Brasil, quem sofre mais é o negro ou branco pobre, descapitalizado, já que não há políticas públicas capazes de tornar um negro ou branco um cidadão de direito e de fato.
Como não há diferentes raças humanas, não podemos falar nem criar cotas raciais, mas caso venham a ser instituídas por lei, deverá também abarcar os negros, os judeus, os palestinos, os ciganos, os gays, as mulheres que são discriminadas no trabalho - recebendo salários menores que os homens -, cadeirantes, surdos, mudos, surdo-mudo, pessoas portadoras de necessidades especiais bem uma gama de cidadãos que se sentem discriminadas no Brasil, caso contrário, as "cotas raciais" apenas para negros serão mais um exemplo de discriminação e violação dos Direitos Humanos.
Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS DIREITOS HUMANOS
Editor-Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
Especialista em Psicologia Jurídica
Perito Forense Computacional
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br
twitter.com/REVISTASOSDH
DENUNCIE AQUI: trabalho escravo; assédio sexual; assédio moral; prisões ilegais; crimes de Bullying nas escolas; crimes de Moobing nas empresas; crimes de pedofilia; crimes de homofobia; tráfico de mulheres; turismo sexual; venda de virgens; desaparecimento de pessoas; crimes militares; crimes de abuso de autoridade; clonagens de cartões bancários; crimes cibernéticos; bioterrorismo como liberação criminosa da praga da vassoura-de-bruxa; e demais violações de direitos humanos à SOS DIREITOS HUMANOS através do email: sosdireitoshumanos@ig.com.br
ENVIE SUA NOTÍCIA OU REPORTAGEM sobre violações de direitos humanos, crimes abafados pela mídia local, processos paralizados pela Justiça Estadual, inquéritos policiais arquivados indevidamente por Delegados, prisões ilegais e outros crimes contra a pessoa humana que estejam ocorrendo em sua comunidade, cidade, município e Estado à SOS DIREITOS HUMANOS através do email: sosdireitoshumanos@ig.com.br
TAGS: Aconteceu está na revista SOS DIREITOS HUMANOS; Líder Coach, Psicologia Jurídica; Realizamos palestras sobre crimes cibernéticos; Realizamos palestras sobre Bullying; Realizamos palestras sobre Moobing; Serviços de Perito Forense Computacional; Contrate um Perito Computacional; Serviços de Perícia Forense Computacional; Palestras sobre Crimes de Ódio; Fortaleza é o paraíso da pedofilia; História sobre os sete Campos de Concentração no Estado do Ceará; A SOS DIREITOS HUMANOS denuncia o Brasil na OEA - Organização dos Estados Americanos; Tudo sobre o Padre Cícero Romão Batista; Padre Cícero; Padim Cirço; Padim Cícero; Denuncie crimes de: abuso de poder e violência policial; Denuncie Assédio Moral; Denuncie Assédio Sexual; Cartãozeiros são falsários e psicopatas; Beato José Lourenço; Sítio Caldeirão; Sítio da Santa Cruz do Deserto; Lista do Google com os 1000 sites mais visitados na internet no ano de 2010; Notícias sobre violência contra a mulher; A história do beato paraibano e negro José Lourenço; Crime de genocídio cometido pelo Exército e Polícia Militar do Ceará em 1937 no Ceará contra a comunidade de camponeses católicos do Sítio caldeirão; Mistério: cova coletiva com 1000 vítimas do regime getulista ainda está desaparecida no local conhecido por Serra do Cruzeiro na Chapada do Araripe município de Crato Ceará Brasil; Os forrós eletrônicos no Ceará são moralmente insalubres para menores de idade; As músicas e as danças dos forrós são pornográficas; "Notícias sobre direitos humanos"; "Tudo sobre homofobia"; "Como montar uma TV na internet"; "Como aumentar as visitas em seu site e blog"; "Revista virtual de direitos humanos"; "Revista internacional de direitos humanos"; " A COELCE enriquece às custas do consumidor cearense que paga o PIS/PASEP e a COFINS de seus funcionários"; "Revista brasileira de direitos humanos"; "Terceiro Setor"; "Responsabilidade Social"; "Projetos em defesa dos Direitos Humanos"; "Terrorismo biologico"; "Crime da Vassoura-de-Bruxa"; "Tudo sobre Lady Gaga";
REPORTAGEM-PROVA:
08/03/2010 - 13h44
da France Presse, em Nova York (EUA)
da Folha Online
O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, instou nesta segunda-feira o povo nigeriano a exercer "máxima contenção" após o massacre de 500 moradores de aldeias cristãs da etnia berom foram mortos em um ataque violento de pastores muçulmanos da etnia fulani.
O temor é de que o episódio de violência extrema, que seria resposta à ação dos cristãos contra os muçulmanos em janeiro passado, evoque retaliação e mais mortes em Jos, no norte da Nigéria.
Ban disse a jornalistas que se sente "profundamente preocupado" com a repentina explosão da violência sectária no país, que, desde 1999, matou ao menos 12 mil.
"Convoco a todos as pessoas envolvidas a exercer a máxima contenção", disse.
O ataque é o mais recente episódio do confronto étnico-religioso na região, que opõe agricultores cristãos e animistas a pastores muçulmanos fulanis na disputa pela exploração de terras.
Armados com revólveres, metralhadoras e machados, pastores da etnia fulani invadiram casas das cidades de Dogo Na Hauwa, Ratsat e Jeji neste domingo e mataram todos que encontraram pela frente.
Em apenas três horas, centenas de pessoas, entre elas muitas mulheres e crianças, foram mortas e queimadas, segundo testemunhas, que descrevem cenas de horror e violência.
A violência deixou ao menos 500 mortos, segundo balanço informado pelo porta-voz do governo do Estado de Plateau, Gregory Yenlong. O balanço foi confirmado por Dan Majang, responsável pela comunicação do Estado de Plateau, citado pela agência de notícias France Presse.
Majang disse que 95 pessoas foram detidas depois do ataque. Testemunhas citadas pelo jornal 'The Nation' disseram que os criminosos eram entre 300 e 500.
A hipótese das autoridades é de que o massacre, ocorrido a menos de 2 quilômetros da casa do governador de Plateau, Jonah Jang, tenha sido resposta dos pastores aos confrontos religiosos de janeiro passado --que deixaram 326 mortos. O incidente foi considerado pelos membros da etnia fulani uma ação organizada dos cristãos para assassinar muçulmanos.
O governo de Plateau anunciou um funeral coletivo para as vítimas. O presidente interino da Nigéria, Goodluck Jonathan, se reuniu com as agências de segurança do Estado e afirmou que os soldados estão em alerta vermelho.
O massacre aconteceu mesmo com a imposição de um toque de recolher, que vigora na região das 18h às 6h desde janeiro passado.
Os conflitos envolvendo cristãos e muçulmanos na Nigéria deixaram mais de 12 mil mortos desde 1999, quando foi implantada a sharia (lei islâmica) em 12 Estados do norte do país.
Relato
Peter Gyang, morador de Dogo Nahawa, a aldeia mais afetada, perdeu sua mulher e dois filhos no ataque. "Eles fizeram disparos para assustar as pessoas e logo as mataram a machadadas", disse ele a jornalistas.
"O ataque começou aproximadamente às 3h e durou até às 6h. Não vimos nenhum policial", disse.
Shamaki Gad Peter, responsável por uma organização defensora dos direitos humanos em Jos, disse que o ataque era "aparentemente" coordenado. "Os criminosos lançaram ataques de forma simultânea. Muitas casas foram queimadas", disse Peter, depois de visitar três aldeias.
"O nível de destruição é enorme", completou.
Moradores citados pelo jornal "The Guardian" disseram que centenas de corpos ainda estavam nas ruas neste domingo, horas após o ataque.
COMENTÁRIO ENVIADO POR EMAIL:
EM: 27.7.2010
Olá,
Boa tarde!
Li seu blog http:// revistasosdireitoshumanos. blogspot.com e gostaria de fazer um comentário ao post do dia 9/III/2010, COTAS RACIAIS UM ERRO: NEGROS E BRANCOS SÃO IGUAIS QUANDO BUSCAM PELO PODER, mas não consegui postá-lo na página, pois ela é bloqueada para comentários de não-membros. Segue o comentário:
Em primeiro lugar, o fato de haver disputa de religião e de poder entre negros africanos ou outros grupos étnicos não exclui a existência de racismo no Brasil.
As ações afirmativas podem não ser limitadas aos afro-descendentes, mas também direcionadas a outros grupos sociais excluídos ou minoritários, tais como indígenas ou portadores de necessidades especiais (veja, por exemplo, a reserva de vagas em concursos públicos). Afirmar que não existe diferença de raça no Brasil é ignorar o racismo, que, infelizmente, ainda é tão presente em nossa sociedade.
A igualdade, ou melhor, a equidade, consiste em tratar os desiguais de forma desigual. Assim, a política de cotas não se trata simplesmente de uma compensação de dívida histórica (tal é um argumento vulgar), muito embora os negros de hoje sejam os netos e herdeiros mais diretos dos escravos de ontem. As cotas são, na verdade, um exemplo de ação que visa a inserção de uma raça no seio da sociedade, para extirpar ou ao menos atenuar o racismo em suas várias nuances.
É comum vermos pessoas associarem negros a ladrões, ou que somente servem para trabalhos braçais (trabalhos que são dignos, na minha opinião), sempre o fazendo de forma pejorativa. São pensamentos que refletem o racismo, advindo do fato de serem os negros maioria nas camadas menos priviliegiadas da população. A dívida consiste exatamente nesse fato. É preciso trazer mobilidade social à raça negra, para acabar com o preconceito. Não se trata de inclusão social, mas de inclusão racial.
Como todo respeito e com enorme carinho por sua iniciativa na defesa dos Direitos Humanos, discordo da sua opinião. Gostaria também de pedir que abrisse o blog a comentários, se fosse possível. A discussão é enriquecedora e democrática.
Abraços,
Mariano Batista.
Advogado.
http://marianobatista. blogspot.com
Boa tarde!
Li seu blog http://
Em primeiro lugar, o fato de haver disputa de religião e de poder entre negros africanos ou outros grupos étnicos não exclui a existência de racismo no Brasil.
As ações afirmativas podem não ser limitadas aos afro-descendentes, mas também direcionadas a outros grupos sociais excluídos ou minoritários, tais como indígenas ou portadores de necessidades especiais (veja, por exemplo, a reserva de vagas em concursos públicos). Afirmar que não existe diferença de raça no Brasil é ignorar o racismo, que, infelizmente, ainda é tão presente em nossa sociedade.
A igualdade, ou melhor, a equidade, consiste em tratar os desiguais de forma desigual. Assim, a política de cotas não se trata simplesmente de uma compensação de dívida histórica (tal é um argumento vulgar), muito embora os negros de hoje sejam os netos e herdeiros mais diretos dos escravos de ontem. As cotas são, na verdade, um exemplo de ação que visa a inserção de uma raça no seio da sociedade, para extirpar ou ao menos atenuar o racismo em suas várias nuances.
É comum vermos pessoas associarem negros a ladrões, ou que somente servem para trabalhos braçais (trabalhos que são dignos, na minha opinião), sempre o fazendo de forma pejorativa. São pensamentos que refletem o racismo, advindo do fato de serem os negros maioria nas camadas menos priviliegiadas da população. A dívida consiste exatamente nesse fato. É preciso trazer mobilidade social à raça negra, para acabar com o preconceito. Não se trata de inclusão social, mas de inclusão racial.
Como todo respeito e com enorme carinho por sua iniciativa na defesa dos Direitos Humanos, discordo da sua opinião. Gostaria também de pedir que abrisse o blog a comentários, se fosse possível. A discussão é enriquecedora e democrática.
Abraços,
Mariano Batista.
Advogado.
http://marianobatista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.